Título: Firelight - O Inimigo Está Próximo
Título Original: Firelight
Série: Draki
1- Firelight
2- Vanish (2011)
3- Hidden (2012)
Autor: Sophie Jordan
Editora: Agir
Páginas: 291
Ano: 2011
Saiba mais: Skoob
Comprar: Submarino // Saraiva
Se eu posso resumir em uma palavra só? Decepção.
Sinopse: A jovem Jacinda é especial. Além de pertencer a uma espécie descendente de dragões cuja maior habilidade é poder alternar entre a forma humana e a animal - os draki -, ela é uma das únicas de seu clã que consegue cuspir fogo. Quando uma atitude rebelde ameaça a existência dos outros membros de sua comunidade, ela e sua família têm que fugir e viver disfarçadas entre os humanos.
Na nova escola, Jacinda precisará esconder seu segredo de todos e aprender a controlar seu espírito draki, que teima em se manifestar logo na presença do belo e charmoso Will, um caçador de dragões. Os dois se apaixonam e irão fazer de tudo para que os muitos segredos e diferenças que os separam não os impeçam de viver esse amor.
A Trama: Eu achei muitas promessas para uma sinopse, sendo que pouquíssimas foram cumpridas. Admito que pensei se tratar de um livro de aventura, onde conhecemos as diversas espécies de draki e temos uma trama envolventem, mas não. A autora nos apresenta Jacinda, que acabou passando do limite, por isso seu clã decide qual será seu futuro para "proteger seu dom". Com isso, ela é obrigada a viajar com a mãe e a irmã pra um lugar de clima desértico, cujo intuito da mãe é matar o draki interior de Jacinda. A partir de então, o rumo da história se torna tão chato que, juro, nunca senti tanta vontade de abandonar um livro quanto esse. Jacinda consegue reclamar até o fim sobre como odeia o lugar onde está, como quer voltar para o clã, sobre a injustiça em tudo aquilo... E o que me irritou profundamente foi seu pensamento constante em Will, um "caçador" que a poupou uma vez e por coincidência do destino estava na mesma escola que ela. Jacinda queria ficar perto dele para não deixar seu draki morrer e depois mudava completamente a opinião em querê-lo longe. O incrível é que a autora conseguiu prolongar isso até as últimas páginas, (faltando apenas 20 para acabar), e só ai a história melhora ligeiramente, bem ligeiramente.
O Protagonista: Não consigo me lembrar de uma protagonista pior que Jacinda. Ela foi insuportável. Não tinha caráter algum, muito menos personalidade definida, só ficava no vai, não vai em relação a Will e mesmo sabendo dos planos do clã para ela, ainda pensava em voltar. Sem contar que a achei um tanto egoísta por não enxergar que a mãe só queria seu bem ao levá-la para aquele lugar (tudo bem, na parte de forçá-la a matar o draki interior dela eu não concordei muito.) E vamos combinar, que raio de nome é Jacinda?
Os Personagens Secundários: Não houveram muitos personagens, mesmo assim a autora não conseguiu definir nenhum. Posso, talvez, tirar dessa lista de malfeitos a irmã gêmea de Jacinda, Tamra, se levarmos em conta o quanto ela era egoísta, pois só pensava em ter uma vida "normal" já que nunca libertou seu draki, o que me fez crer que sempre teve inveja da irmã. E tudo de ruim que acontecia, ela colocava a culpa em Jacinda por não abrir mão do draki. Cassian apareceu muito pouco, fazia parte do clã e era considerado o ônix, ou seja, destinado a ser o draki alfa, mas para isso era preciso se unir a Jacinda, já que era filha do falecido alfa e, mesmo ele insistindo que não ia deixar ninguém machucá-la, pelo seu comportamento no final do livro eu não acreditei. E temos, claro, o Will, pertencente a uma família de caçadores de draki. Ele, mesmo aparecendo muito graças aos pensamentos irritantes de Jacinda, não foi nem um pouco aprofundado e a primeira coisa que me vem à mente quanto penso nele é a palavra "fantoche". Will, a partir de uma parte, simplesmente começa a se portar como o "príncipe encantado" de Jacinda, disposto a tudo para a segurança dela e o jeito que a autora elaborou tudo isso ficou falso e forçado. E temos os clichês de "patricinha malvada e grupinho", disposta a tudo para não deixar a aluna nova ficar com Will.
Capa, Diagramação e Escrita: O que me conquistou mesmo foi a capa lindíssima! Pela foto não dá para perceber, mas acima do olho da modelo, (com a pupila em vertical), as "escamas" têm uma textura áspera. Mesmo a capa revelando completamente à protagonista, ficou legal. A fonte do título não ficou ruim e eu gostei da frase de chamada "Depois dos vampiros, lobos e anjos...", pois apesar de tudo a temática é original e diferente. Uma pena a autora não saber se aprofundar no que deveria ser o principal foco do livro, os draki. O livro não tem nada demais, com começos de capítulos simples, indicando apenas o número e a letra tinha um tamanho bom para leitura. Em relação a escrita, veja bem, não quero assassinar a obra, mas eu simplesmente não consegui enxergar amor da autora pelas palavras, pois soou muito forçado e entediante para mim. Eu gosto quando o livro é em primeira pessoa, mas este só aguçou a chatice da protagonista.
Concluindo: Apenas nas primeiras e últimas páginas somos apresentados aos draki, e mesmo com isso, a autora não faz mais que citar brevemente assuntos relacionados a eles, o que me faz crer em uma falta de desenvolvimento na ideia original. Como não me agradou, eu não recomendo, apenas se você gosta de uma trama parada com pensamentos desnecessariamente dramáticos.
Quotes:
Sinopse: A jovem Jacinda é especial. Além de pertencer a uma espécie descendente de dragões cuja maior habilidade é poder alternar entre a forma humana e a animal - os draki -, ela é uma das únicas de seu clã que consegue cuspir fogo. Quando uma atitude rebelde ameaça a existência dos outros membros de sua comunidade, ela e sua família têm que fugir e viver disfarçadas entre os humanos.
Na nova escola, Jacinda precisará esconder seu segredo de todos e aprender a controlar seu espírito draki, que teima em se manifestar logo na presença do belo e charmoso Will, um caçador de dragões. Os dois se apaixonam e irão fazer de tudo para que os muitos segredos e diferenças que os separam não os impeçam de viver esse amor.
A Trama: Eu achei muitas promessas para uma sinopse, sendo que pouquíssimas foram cumpridas. Admito que pensei se tratar de um livro de aventura, onde conhecemos as diversas espécies de draki e temos uma trama envolventem, mas não. A autora nos apresenta Jacinda, que acabou passando do limite, por isso seu clã decide qual será seu futuro para "proteger seu dom". Com isso, ela é obrigada a viajar com a mãe e a irmã pra um lugar de clima desértico, cujo intuito da mãe é matar o draki interior de Jacinda. A partir de então, o rumo da história se torna tão chato que, juro, nunca senti tanta vontade de abandonar um livro quanto esse. Jacinda consegue reclamar até o fim sobre como odeia o lugar onde está, como quer voltar para o clã, sobre a injustiça em tudo aquilo... E o que me irritou profundamente foi seu pensamento constante em Will, um "caçador" que a poupou uma vez e por coincidência do destino estava na mesma escola que ela. Jacinda queria ficar perto dele para não deixar seu draki morrer e depois mudava completamente a opinião em querê-lo longe. O incrível é que a autora conseguiu prolongar isso até as últimas páginas, (faltando apenas 20 para acabar), e só ai a história melhora ligeiramente, bem ligeiramente.
O Protagonista: Não consigo me lembrar de uma protagonista pior que Jacinda. Ela foi insuportável. Não tinha caráter algum, muito menos personalidade definida, só ficava no vai, não vai em relação a Will e mesmo sabendo dos planos do clã para ela, ainda pensava em voltar. Sem contar que a achei um tanto egoísta por não enxergar que a mãe só queria seu bem ao levá-la para aquele lugar (tudo bem, na parte de forçá-la a matar o draki interior dela eu não concordei muito.) E vamos combinar, que raio de nome é Jacinda?
Os Personagens Secundários: Não houveram muitos personagens, mesmo assim a autora não conseguiu definir nenhum. Posso, talvez, tirar dessa lista de malfeitos a irmã gêmea de Jacinda, Tamra, se levarmos em conta o quanto ela era egoísta, pois só pensava em ter uma vida "normal" já que nunca libertou seu draki, o que me fez crer que sempre teve inveja da irmã. E tudo de ruim que acontecia, ela colocava a culpa em Jacinda por não abrir mão do draki. Cassian apareceu muito pouco, fazia parte do clã e era considerado o ônix, ou seja, destinado a ser o draki alfa, mas para isso era preciso se unir a Jacinda, já que era filha do falecido alfa e, mesmo ele insistindo que não ia deixar ninguém machucá-la, pelo seu comportamento no final do livro eu não acreditei. E temos, claro, o Will, pertencente a uma família de caçadores de draki. Ele, mesmo aparecendo muito graças aos pensamentos irritantes de Jacinda, não foi nem um pouco aprofundado e a primeira coisa que me vem à mente quanto penso nele é a palavra "fantoche". Will, a partir de uma parte, simplesmente começa a se portar como o "príncipe encantado" de Jacinda, disposto a tudo para a segurança dela e o jeito que a autora elaborou tudo isso ficou falso e forçado. E temos os clichês de "patricinha malvada e grupinho", disposta a tudo para não deixar a aluna nova ficar com Will.
Capa, Diagramação e Escrita: O que me conquistou mesmo foi a capa lindíssima! Pela foto não dá para perceber, mas acima do olho da modelo, (com a pupila em vertical), as "escamas" têm uma textura áspera. Mesmo a capa revelando completamente à protagonista, ficou legal. A fonte do título não ficou ruim e eu gostei da frase de chamada "Depois dos vampiros, lobos e anjos...", pois apesar de tudo a temática é original e diferente. Uma pena a autora não saber se aprofundar no que deveria ser o principal foco do livro, os draki. O livro não tem nada demais, com começos de capítulos simples, indicando apenas o número e a letra tinha um tamanho bom para leitura. Em relação a escrita, veja bem, não quero assassinar a obra, mas eu simplesmente não consegui enxergar amor da autora pelas palavras, pois soou muito forçado e entediante para mim. Eu gosto quando o livro é em primeira pessoa, mas este só aguçou a chatice da protagonista.
Concluindo: Apenas nas primeiras e últimas páginas somos apresentados aos draki, e mesmo com isso, a autora não faz mais que citar brevemente assuntos relacionados a eles, o que me faz crer em uma falta de desenvolvimento na ideia original. Como não me agradou, eu não recomendo, apenas se você gosta de uma trama parada com pensamentos desnecessariamente dramáticos.
Quotes:
Tamra sorri olhando pela janela como se visse algo em toda aquela noite escura. Pelo menos ela finalmente está realizando seu desejo. Aonde quer que formos, ela será a normal. E eu seria a que estará lutando para se encaixar num mundo que não foi feito para mim.
Eu amo você. Mesmo que não deva, mesmo que sua vida se alimente de sangue draki roubado.