Título: O Lorde Supremo
Título Original: The High Lord
Série: Mago Negro
1- O Clã dos Magos (2012)
2- A Aprendiz (2012)
3- O Lorde Supremo
Autor: Trudi Canavan
Editora: Novo Conceito
Páginas: 624
Ano: 2013
Saiba mais: Skoob
Comprar: Submarino // Extra // Saraiva // Fnac
Um final surpreendente que fez valer a pena toda a trilogia!
Atenção: Essa resenha contém spoilers de O Clã dos Magos e A Aprendiz.
Atenção: Essa resenha contém spoilers de O Clã dos Magos e A Aprendiz.
Sinopse: Na cidade de Imardin, onde aqueles que têm magia têm poder, uma jovem garota de rua, adotada pelo Clã dos Magos, se encontra no centro de uma terrível trama que pode destruir o mundo todo. Sonea aprendeu muito no Clã, e os outros aprendizes agora a tratam com um respeito relutante.
No entanto, ela não pode esquecer o que viu na sala subterrânea do Lorde Supremo, ou seu aviso de que o antigo inimigo do reino está crescendo em poder novamente. Conforme Sonea evolui no aprendizado, começa a duvidar da palavra do mestre de seu clã. Poderia a verdade ser tão aterrorizante quanto Akkarin afirma? Ou ele está tentando enganá-la para que Sonea o ajude em algum terrível esquema sombrio?
No entanto, ela não pode esquecer o que viu na sala subterrânea do Lorde Supremo, ou seu aviso de que o antigo inimigo do reino está crescendo em poder novamente. Conforme Sonea evolui no aprendizado, começa a duvidar da palavra do mestre de seu clã. Poderia a verdade ser tão aterrorizante quanto Akkarin afirma? Ou ele está tentando enganá-la para que Sonea o ajude em algum terrível esquema sombrio?
A Trama: Esse é, de longe, o melhor livro da trilogia. Apesar de ter mais de 600 páginas e acontecer muita coisa, ele é uma leitura rápida, devido aos acontecimentos frenéticos e à escrita da autora.
A trama começa um ano após o fim de A Aprendiz e as pessoas finalmente pararam de ignorar Sonea e até a respeitam por sua luta com Regin. Ela continua sendo a favorita do Lorde Supremo e está indo muito bem nas aulas, mas sabe o que dizem sobre a calmaria antes da tempestade?
Após as primeiras 150 páginas, a história entra em um ritmo rápido e excitante e consegue mantê-lo até o fim. Esse foi o único volume da série que eu realmente senti que não conseguia parar de ler, teve algumas reviravoltas inesperadas e muita, muita ação!
Infelizmente, em contrapartida, a trama teve algumas falhas grandes (principalmente na cena final) e o romance se desenvolveu rápido demais. Eu ainda gostei bastante do fim do livro, a autora foi criativa e conseguiu me deixar feliz por ter insistido na trilogia.
Os Protagonistas: Foi meio difícil definir quem eram os protagonistas, já que O Lorde Supremo segue muitos personagens diferentes. Sonea amadureceu bastante desde A Aprendiz e foi bom vê-la sendo tratada como uma pessoa normal, mas eu gostaria que a autora não tentasse forçar nela um novo interesse amoroso a cada livro.
Akkarin foi o meu personagem predileto dessa vez, eu jamais teria imaginado seu passado e foi muito interessante conhecê-lo melhor. Me surpreendi muito com o protagonista, já que criei um pequeno ódio dele em A Aprendiz e jamais suspeitava que ele pudesse se tornar um personagem tão divertido.
Os Personagens Secundários: Apesar de o livro ter inúmeros personagens secundários, ele não se aprofunda em nenhum deles. Quase não vi Rothen e senti falta dele, a autora meio que o abandonou. Cery, entretanto, ganhou bastante espaço e mudou muito, não se parecia nem um pouco com o garoto carente de O Clã dos Magos, se tornou um Ladrão importante e ajudou muito os magos (o que antes parecia improvável). Dannyl também não apareceu tanto, somente para reforçar a ideia de que os magos eram, em sua maioria, homofóbicos.
Os magos sachakanos foram vilões perfeitos, com a dose certa de crueldade, egocentrismo e psicopatia, foi uma pena que a participação deles tenha sido tão curta.
Capa, Diagramação e Escrita: Essa é a minha capa favorita de toda a trilogia, gostei das cores usadas, da imagem do mago e até da muralha no fundo. O livro infelizmente estava com vários erros de revisão (nada que atrapalhe a leitura) e o narrador ainda trocava sem aviso em certos trechos. Além disso, na minha opinião, seria melhor se O Lorde Supremo tivesse sido dividido em dois livros, já que ele tem uma divisão clara na trama e o livro ficou um pouco pesado e difícil de segurar.
Trudi continua escrevendo muito bem, com ótimas descrições dos locais e dessa vez sem trechos lentos e desnecessários, o que tornou a leitura ainda mais prazerosa.
Concluindo: O livro foi envolvente e o considero um desfecho perfeito para a trama central, apesar de algumas falhas grandes. O destino da maioria dos personagens me agradou e fiquei triste por ter que me despedir de uma trama tão interessante!
A trama começa um ano após o fim de A Aprendiz e as pessoas finalmente pararam de ignorar Sonea e até a respeitam por sua luta com Regin. Ela continua sendo a favorita do Lorde Supremo e está indo muito bem nas aulas, mas sabe o que dizem sobre a calmaria antes da tempestade?
Após as primeiras 150 páginas, a história entra em um ritmo rápido e excitante e consegue mantê-lo até o fim. Esse foi o único volume da série que eu realmente senti que não conseguia parar de ler, teve algumas reviravoltas inesperadas e muita, muita ação!
Infelizmente, em contrapartida, a trama teve algumas falhas grandes (principalmente na cena final) e o romance se desenvolveu rápido demais. Eu ainda gostei bastante do fim do livro, a autora foi criativa e conseguiu me deixar feliz por ter insistido na trilogia.
Os Protagonistas: Foi meio difícil definir quem eram os protagonistas, já que O Lorde Supremo segue muitos personagens diferentes. Sonea amadureceu bastante desde A Aprendiz e foi bom vê-la sendo tratada como uma pessoa normal, mas eu gostaria que a autora não tentasse forçar nela um novo interesse amoroso a cada livro.
Akkarin foi o meu personagem predileto dessa vez, eu jamais teria imaginado seu passado e foi muito interessante conhecê-lo melhor. Me surpreendi muito com o protagonista, já que criei um pequeno ódio dele em A Aprendiz e jamais suspeitava que ele pudesse se tornar um personagem tão divertido.
Os Personagens Secundários: Apesar de o livro ter inúmeros personagens secundários, ele não se aprofunda em nenhum deles. Quase não vi Rothen e senti falta dele, a autora meio que o abandonou. Cery, entretanto, ganhou bastante espaço e mudou muito, não se parecia nem um pouco com o garoto carente de O Clã dos Magos, se tornou um Ladrão importante e ajudou muito os magos (o que antes parecia improvável). Dannyl também não apareceu tanto, somente para reforçar a ideia de que os magos eram, em sua maioria, homofóbicos.
Os magos sachakanos foram vilões perfeitos, com a dose certa de crueldade, egocentrismo e psicopatia, foi uma pena que a participação deles tenha sido tão curta.
Capa, Diagramação e Escrita: Essa é a minha capa favorita de toda a trilogia, gostei das cores usadas, da imagem do mago e até da muralha no fundo. O livro infelizmente estava com vários erros de revisão (nada que atrapalhe a leitura) e o narrador ainda trocava sem aviso em certos trechos. Além disso, na minha opinião, seria melhor se O Lorde Supremo tivesse sido dividido em dois livros, já que ele tem uma divisão clara na trama e o livro ficou um pouco pesado e difícil de segurar.
Trudi continua escrevendo muito bem, com ótimas descrições dos locais e dessa vez sem trechos lentos e desnecessários, o que tornou a leitura ainda mais prazerosa.
Concluindo: O livro foi envolvente e o considero um desfecho perfeito para a trama central, apesar de algumas falhas grandes. O destino da maioria dos personagens me agradou e fiquei triste por ter que me despedir de uma trama tão interessante!