Título: Post Mortem
Título Original: Post-Mortem
Série: Kay Scarpetta
1- Post Mortem
2- Corpo de Delito (1995)
3- Restos Mortais (1999)
...
19- Red Mist (2011 US)
20- The Bone Bed (2012 US)
Autora: Patricia Cornwell
Editora: Paralela (Companhia das Letras)
Páginas: 300
Ano: 1999 (Reedição em 2012)
Saiba mais: Skoob
Comprar: Submarino // Saraiva
Um suspense envolvente, mas que demora para deslanchar.
Sinopse: Um brilho inusitado sugere a presença de alguma sustância desconhecida no corpo de uma série de mulheres assassinadas. Mulheres saudáveis transformam- se em corpos inertes, assassinadas por prazer. Escassas e obscuras, as pistas não levam a lugar nenhum. A investigação dos crimes está sendo sabotada. A Dra. Kay Scarpetta, médica-legista, precisa ir muito além da identificação de um produto químico para chegar ao assassino. Precisa descobrir, por exemplo, quem está do seu lado e quem não está.
A Trama: A única ligação aparente entre as mulheres encontradas mortas, na cidade de Richmond, é a Dra. Kay Scarpetta. Médica-legista responsável pelo caso, Kay tem de lidar com um assassino extramente inteligente e sabotagens que podem vir, até mesmo, de sua própria equipe. Como se isso não fosse o suficiente, ainda há todo o vazamento de informações para a imprensa, e as suspeitas de seu chefe recaindo sobre ela. E por trás da profissional, há ainda uma mulher comum que, devido à carreira, não consegue se dedicar o suficiente à sua complicada vida pessoal.
A Protagonista: Kay é o que se espera de uma médica-legista. Muito profissional, fria nos momentos certos, mas que também possui sentimentos. Não vou dizer que me apaixonei pela personagem, mas não a odiei. Acho que conhecemos pouco dela no primeiro livro, então espero definir minha posição no próximo volume da série. Agora, a mania dela de perseguição, por ser uma mulher em um ambiente predominantemente masculino cansa, e muito!
Os Personagens Secundários: Marino é o encarregado pela investigação. Apesar de todas as reclamações de Kay a seu respeito, simpatizei com ele do início ao fim. O cara é o típico detetive das séries de comédia, gorducho, come demais, desorganizado, parece ser super atrapalhado... E é claro, conta com um carisma sem igual. Tudo isso unido a uma inteligência imensa, que aparece em forma de cinismo na maioria das vezes.
Lucy é sobrinha de Kay. Dona de um QI inacreditável para a idade, a garotinha é outra personagem que me conquistou. Em vários momentos ela parece mais adulta que a tia, mas então, de uma hora para a outra, ela volta a ser uma criança sensível e carente de atenção. As cenas em que ela tenta dar lições de moral a Kay são hilárias.
Capa, Diagramação e Escrita: A capa é L-I-N-D-A. Já falei isso na pilha de leitura, e repito. Ela tem alguns detalhes holográficos, e várias vezes fiquei virando o livro, só para ver os brilhinhos. Infelizmente, a foto não mostra isso.
A diagramação, assim como a escrita, são super simples e a leitura flui bem. Um detalhe que estranhei no começo, é que as falas são colocadas entre aspas, e não nos usuais travessões. Não incomoda em nada, só é diferente. E algo me diz que isso decorre da época em que o livro foi originalmente escrito (1990).
A trama é narrada por Kay. Admito, em muitos momentos isso me incomodou, devido a sua necessidade de julgar o que as pessoas pensam sobre ela. Mas no todo, a escrita de Patricia é realmente boa.
Concluindo: Gente, preciso falar! É muito estranho ver a polícia se virar sem toda a parafernalha tecnológica atual. Pensem: no livro, eles ainda utilizavam disquetes para fazer backup e o DNA tinha sido recém descoberto!
Enfim... Comentário inútil feito, voltemos ao foco. A história demora para entrar no ritmo, e até a página 150 a leitura é muito, muito, muito parada. Mas depois disso, você não vai conseguir largar até o final. Que confesso, é surpreendente, mas não de maneira positiva. Me decepcionei bastante com o fim.
Porém, considerando que esse é o primeiro livro, resolvi dar um desconto, pois no geral, ele é bom. Vou ler Corpo de Delito antes de definir minha opinião sobre a série.
Quotes:
A Protagonista: Kay é o que se espera de uma médica-legista. Muito profissional, fria nos momentos certos, mas que também possui sentimentos. Não vou dizer que me apaixonei pela personagem, mas não a odiei. Acho que conhecemos pouco dela no primeiro livro, então espero definir minha posição no próximo volume da série. Agora, a mania dela de perseguição, por ser uma mulher em um ambiente predominantemente masculino cansa, e muito!
Os Personagens Secundários: Marino é o encarregado pela investigação. Apesar de todas as reclamações de Kay a seu respeito, simpatizei com ele do início ao fim. O cara é o típico detetive das séries de comédia, gorducho, come demais, desorganizado, parece ser super atrapalhado... E é claro, conta com um carisma sem igual. Tudo isso unido a uma inteligência imensa, que aparece em forma de cinismo na maioria das vezes.
Lucy é sobrinha de Kay. Dona de um QI inacreditável para a idade, a garotinha é outra personagem que me conquistou. Em vários momentos ela parece mais adulta que a tia, mas então, de uma hora para a outra, ela volta a ser uma criança sensível e carente de atenção. As cenas em que ela tenta dar lições de moral a Kay são hilárias.
Capa, Diagramação e Escrita: A capa é L-I-N-D-A. Já falei isso na pilha de leitura, e repito. Ela tem alguns detalhes holográficos, e várias vezes fiquei virando o livro, só para ver os brilhinhos. Infelizmente, a foto não mostra isso.
A diagramação, assim como a escrita, são super simples e a leitura flui bem. Um detalhe que estranhei no começo, é que as falas são colocadas entre aspas, e não nos usuais travessões. Não incomoda em nada, só é diferente. E algo me diz que isso decorre da época em que o livro foi originalmente escrito (1990).
A trama é narrada por Kay. Admito, em muitos momentos isso me incomodou, devido a sua necessidade de julgar o que as pessoas pensam sobre ela. Mas no todo, a escrita de Patricia é realmente boa.
Concluindo: Gente, preciso falar! É muito estranho ver a polícia se virar sem toda a parafernalha tecnológica atual. Pensem: no livro, eles ainda utilizavam disquetes para fazer backup e o DNA tinha sido recém descoberto!
Enfim... Comentário inútil feito, voltemos ao foco. A história demora para entrar no ritmo, e até a página 150 a leitura é muito, muito, muito parada. Mas depois disso, você não vai conseguir largar até o final. Que confesso, é surpreendente, mas não de maneira positiva. Me decepcionei bastante com o fim.
Porém, considerando que esse é o primeiro livro, resolvi dar um desconto, pois no geral, ele é bom. Vou ler Corpo de Delito antes de definir minha opinião sobre a série.
Quotes:
"Doutora Scarpetta?"
"Sim" Estendi o braço e acendi o abajur. O relógio marcava 2h33 da madrugada. Meu coração disparou, reverberando nas costelas.
"Aqui é Pete Marino. Temos um caso no número 5602 da Berkley Avenue. Acho melhor você vir para cá."
Classificação:
