Título: Corpo de Delito
Título Original: Body of Evidence
Série: Kay Scarpetta
1- Post Mortem (1999)
2- Corpo de Delito
3- Restos Mortais (1999)
...
19- Red Mist (2011 US)
20- The Bone Bed (2012 US)
Autora: Patricia Cornwell
Editora: Paralela (Companhia das Letras)
Páginas: 296
Ano: 2013
Saiba mais: Skoob
Comprar: Submarino // Saraiva // Ponto Frio // Extra
Um pouco mais interessante do que o primeiro volume, mas não o suficiente.
Nota: Os livros são meio independentes, então a resenha não contém exatamente spoilers, mas se você quiser ser prevenido, é melhor não ler.
Nota: Os livros são meio independentes, então a resenha não contém exatamente spoilers, mas se você quiser ser prevenido, é melhor não ler.
Sinopse: Cary Harper é um escritor famoso. Logo após o cruel assassinato de sua filha adotiva, ele próprio é assassinado. A irmã de Harper morre em circunstâncias igualmente misteriosas. Quem cometeu os crimes? Por quê os cometeu? Essas são as perguntas que levam a médica legista Kay Scarpetta a seguir as poucas pistas deixadas pelo criminoso. Além das provas que consegue colher nos corpos levados ao necrotério, ela sai a campo com o chefe de polícia Pete Marino e com o agente do FBI Benton Wesley na tentativa de solucionar o caso. As mais variadas hipóteses vão sendo sucessivamente abandonadas. Nada parece dar conta de todas as circunstâncias. Um dia, porém, a dra. Scarpetta recebe a visita de um desequilibrado mental que afirma ser capaz de enxergar a alma de um criminoso.
A Trama: A escritora Baryl Madison foi assassinada de maneira brutal e o fato de, há pouco tempo, ela e Cary Harper terem se desentendido, o torna o maior suspeito. Cary, no entanto, acaba sendo assassinado nos mesmos padrões. E, na mesma noite, sua irmã falece na casa da família.
Com pouquíssimas pistas, Kay tem que fazer praticamente o impossível para descobrir o assassino da família e ainda lidar com o advogado encrenqueiro de Baryl, Sparacino. Além de que, no decorrer da investigaçãoe pra variar, a médica legista acaba se colocando em risco.
Um detalhe: a sinopse diz que Cary era pai adotivo de Baryl. Pelo que eu entendi, ele era mais um "padrinho", alguém que a ajudou em sua carreira e a abrigou em sua casa.
A Protagonista: Conhecemos um pouco mais sobre a Dra. Kay Scarpetta nesse segundo volume. Sempre profissional e focada, agora ela está muito mais madura e segura de si. Admito, a personagem me cativou dessa vez. E seus momentos "de volta à adolescência" quando Mark estava por perto foram ótimos!
Os Personagens Secundários: Mais uma vez, o Detetive Marino foi o meu personagem favorito. Agora ele e Kay são verdadeiros amigos, e uma das melhores partes do livro é vê-lo sendo super protetor com ela (enquanto a ingrata se irrita com isso).Com pouquíssimas pistas, Kay tem que fazer praticamente o impossível para descobrir o assassino da família e ainda lidar com o advogado encrenqueiro de Baryl, Sparacino. Além de que, no decorrer da investigação
Um detalhe: a sinopse diz que Cary era pai adotivo de Baryl. Pelo que eu entendi, ele era mais um "padrinho", alguém que a ajudou em sua carreira e a abrigou em sua casa.
A Protagonista: Conhecemos um pouco mais sobre a Dra. Kay Scarpetta nesse segundo volume. Sempre profissional e focada, agora ela está muito mais madura e segura de si. Admito, a personagem me cativou dessa vez. E seus momentos "de volta à adolescência" quando Mark estava por perto foram ótimos!
Mark é um ex-namorado lindo e sedutor da Dra. Scarpetta, os dois se conheceram na Faculdade de Direito e, após um relacionamento conturbado, terminaram. Ele tem um ar misterioso, o que me deixou com um pé atrás e me impediu de gostar do personagem (até eu, a "maria bad boy", tenho um instinto de autopreservação, hahaha).
Capa, Diagramação e Escrita: Mais uma vez, só elogios à Cia das Letras quanto a capa. Ela parece feita em madeira, simulando uma porta com um olho mágico (e o que está do outro lado). Se fosse avaliar só por ela, o livro levaria 50! A diagramação e a escrita seguem o mesmo estilo de Post Mortem, super simples e com as falas colocadas entre aspas.
Kay foi uma narradora melhor nesse volume, se lamentou menos sobre a dificuldade de ser uma mulher em um ambiente essencialmente masculino (o que me incomodou muito anteriormente), e se envolveu mais nos casos que investigava.
Concluindo: Como disse na minha resenha de Post Mortem, esse livro definiria minha opinião sobre a série. Ele é melhor, sem dúvida alguma, do que o primeiro. A trama se desenvolve melhor, o final é inesperado (mas dessa vez de forma positiva), e os personagens amadurecem bastante. Porém, não foi o suficiente para me convencer a encarar mais 18 volumes sobre a Dra. Scarpetta.
O livro é bom e o suspense, muito mais envolvente. Eu indico. O que realmente desanima é a série ser imensa!
P.S.: Sinceramente, acho que não é necessária a leitura do primeiro volume para entender o segundo.
Quotes:
Sempre que ouço o telefone tocar, eu me lembro. Sempre que ouço alguém conversando atrás de mim, eu me viro. De noite, verifico o closet, olho atrás da cortina e debaixo da cama. Depois, escoro a porta com uma cadeira.
Meu Deus, não quero ir para casa.