Título: Insurgente
Título Original: Insurgent
Série: Divergente
1- Divergente (2012)
2- Insurgente
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 512
Ano: 2013
Saiba mais: Skoob
Comprar: Submarino // Saraiva // Fnac
Entrou para o meu Top 3 de 2012 e é um de meus livros prediletos de todos os tempos! Foi vencedor de melhor Fantasia Jovem-Adulto e Melhor Autor de 2012 pelo Goodreads - onde são os leitores quem votam -, dando um banho em autoras famosas como Richelle Mead e Cassandra Clare. Preciso dizer mais?
Atenção: Essa resenha contém spoilers de Divergente!
Atenção: Essa resenha contém spoilers de Divergente!
Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
A Trama: O livro começa bem onde o anterior terminou e talvez você se sinta perdido por algumas páginas até se lembrar bem do que aconteceu.
Insurgente tem uma das melhores tramas que já vi, não há trechos tediosos ou maçantes e gostei muito de conhecer melhor as outras facções e entender bem como cada uma delas funciona. O ritmo do livro é frenético, parece que a autora cortou absolutamente tudo o que era desnecessário e manteve apenas as partes que realmente fazem o coração bater mais rápido. As reviravoltas nesse livro são tantas que é até difícil lembrar de todas. A autora faz questão de chocar e, como vimos no livro anterior, não tem pena de sair matando personagens. Além de ser surpreendente, esse é um dos finais que mais me deixou ansiosa pelo próximo livro. Preciso saber o que vai acontecer agora!
Amo Insurgente porque ele me faz refletir. O livro fala muito sobre escolhas, sobre o que você está disposto a fazer pelo bem estar dos outros, sobre até que ponto arriscar-se é nobre e quando passa a ser estúpido e inconsequente. A autora não tem medo de te levar aos cantos mais escuros da mente da protagonista e explorar emoções que gostamos de fingir que não sentimos.
A Protagonista: Tris é uma ótima narradora, sua voz é forte e me prende até nas partes mais lentas do livro. Admiro a personagem, me emociono com suas dificuldades e lamento que ela sempre tenha que enfrentar escolhas tão difíceis. Entretanto, às vezes eu sentia vontade de bater a cabeça na parede com as escolhas dela. Descrevê-la como impulsiva e inconsequente ainda seria pouco.
Quatro continua sendo misterioso e diferente, e é difícil compreendê-lo às vezes. Teimoso, ele insiste em manter seus segredos e tomar decisões que nem sempre são as melhores, mas suas intenções continuam sendo nobres.
A relação de Tris e Quatro é mágica e agonizante. Eles se amam, mas não confiam um no outro. Eles querem ficar juntos, mas são importantes demais e estão ocupados demais tentando "salvar o mundo". Cada cena com o casal é intensa e emocionante, criando uma tensão deliciosa.
Os Personagens Secundários: Tentei não me apegar a muitos personagens, já que a autora parece gostar tanto de matá-los. Minha predileta foi Jeanine, uma vilã perfeita que não cansava de me surpreender. Apesar de nem sempre concordar com a personagem, eu a compreendia muito bem e adorei os motivos que ela tinha para fazer o que fez. Com Tris e Quatro sendo personagens tão fortes, não houve muito espaço para outros e eles aparecem rapidamente, mesmo aqueles que tem maior importância na trama.
Capa, Diagramação e Escrita: Amo essa capa, é daquelas que dá vontade de ficar tirando da estante e admirando o tempo inteiro. O símbolo escolhido é lindo, mas eu queria o da Abnegação!
A escrita da Veronica é incrível, além de ser muito criativa, a autora consegue transmitir muito bem os sentimentos da Tris e suas descrições dos cenários são perfeitas!
Concluindo: Uma distopia que promete muito e não decepciona! Recomendo esse livro a todos e confesso que, desde que li Insurgente no início do ano passado, essa série se tornou minha predileta e continua firme em seu posto. Não direi que o livro é perfeito, isso seria impossível. Mas ele tem tudo o que eu poderia desejar e muito mais. Se você ainda não leu, por favor, vá correndo comprar!
Insurgente tem uma das melhores tramas que já vi, não há trechos tediosos ou maçantes e gostei muito de conhecer melhor as outras facções e entender bem como cada uma delas funciona. O ritmo do livro é frenético, parece que a autora cortou absolutamente tudo o que era desnecessário e manteve apenas as partes que realmente fazem o coração bater mais rápido. As reviravoltas nesse livro são tantas que é até difícil lembrar de todas. A autora faz questão de chocar e, como vimos no livro anterior, não tem pena de sair matando personagens. Além de ser surpreendente, esse é um dos finais que mais me deixou ansiosa pelo próximo livro. Preciso saber o que vai acontecer agora!
Amo Insurgente porque ele me faz refletir. O livro fala muito sobre escolhas, sobre o que você está disposto a fazer pelo bem estar dos outros, sobre até que ponto arriscar-se é nobre e quando passa a ser estúpido e inconsequente. A autora não tem medo de te levar aos cantos mais escuros da mente da protagonista e explorar emoções que gostamos de fingir que não sentimos.
A Protagonista: Tris é uma ótima narradora, sua voz é forte e me prende até nas partes mais lentas do livro. Admiro a personagem, me emociono com suas dificuldades e lamento que ela sempre tenha que enfrentar escolhas tão difíceis. Entretanto, às vezes eu sentia vontade de bater a cabeça na parede com as escolhas dela. Descrevê-la como impulsiva e inconsequente ainda seria pouco.
Quatro continua sendo misterioso e diferente, e é difícil compreendê-lo às vezes. Teimoso, ele insiste em manter seus segredos e tomar decisões que nem sempre são as melhores, mas suas intenções continuam sendo nobres.
A relação de Tris e Quatro é mágica e agonizante. Eles se amam, mas não confiam um no outro. Eles querem ficar juntos, mas são importantes demais e estão ocupados demais tentando "salvar o mundo". Cada cena com o casal é intensa e emocionante, criando uma tensão deliciosa.
Os Personagens Secundários: Tentei não me apegar a muitos personagens, já que a autora parece gostar tanto de matá-los. Minha predileta foi Jeanine, uma vilã perfeita que não cansava de me surpreender. Apesar de nem sempre concordar com a personagem, eu a compreendia muito bem e adorei os motivos que ela tinha para fazer o que fez. Com Tris e Quatro sendo personagens tão fortes, não houve muito espaço para outros e eles aparecem rapidamente, mesmo aqueles que tem maior importância na trama.
Capa, Diagramação e Escrita: Amo essa capa, é daquelas que dá vontade de ficar tirando da estante e admirando o tempo inteiro. O símbolo escolhido é lindo, mas eu queria o da Abnegação!
A escrita da Veronica é incrível, além de ser muito criativa, a autora consegue transmitir muito bem os sentimentos da Tris e suas descrições dos cenários são perfeitas!
Concluindo: Uma distopia que promete muito e não decepciona! Recomendo esse livro a todos e confesso que, desde que li Insurgente no início do ano passado, essa série se tornou minha predileta e continua firme em seu posto. Não direi que o livro é perfeito, isso seria impossível. Mas ele tem tudo o que eu poderia desejar e muito mais. Se você ainda não leu, por favor, vá correndo comprar!
Quotes: (Vou TER que colocar muitos!)
Ambos travamos uma guerra dentro de nós. Às vezes, isso nos mantém vivos. Outras vezes, ameaça nos destruir.
Mais do que tudo, sinto saudade dos medos que senti nas últimas semanas, tão pequenos quando comparados aos de agora.
Sou dele, e ele é meu, e sempre foi assim.
Essa mentira... Essa mentira é a pior que jamais contei. Não haverá volta.
Ambos travamos uma guerra dentro de nós. Às vezes, isso nos mantém vivos. Outras vezes, ameaça nos destruir.
- Serei a sua família agora.
Descobri que, quando fico parada, deixo pequenas frestas abertas por onde a tristeza consegue entrar, por isso me mantenho ocupada.
Decido guardar a camisa, para me lembrar do motivo original que me levou a escolher a Audácia: não foi por eles serem perfeitos, mas porque estão vivos. Porque são livres.