
Título: Flash Forward
Título Original: Flash Forward
Livro Único.
Autor: Robert J. Sawyer
Editora: Galera Record
Páginas: 382
Ano: 2013
Saiba mais: Skoob
Comprar: Saraiva // Fnac
Sinopse: O que faria se tivesse um vislumbre trágico do seu próprio futuro? Tentaria mudar as coisas, ou aceitaria que o futuro é imutável? Em Flashforward - Presságio do Futuro, é iniciada uma experiência científica que conduz ao inesperado: o mundo inteiro cai inconsciente por instantes e todas as mentes são projectadas vinte anos no futuro. Quando a humanidade desperta, o caos impera por todo o lado: carros arruinados, cirurgias falhadas, quedas, destruição em massa e um elevado número de mortes. Mas esse é apenas o início. Passado o choque das visões, cada indivíduo tenta desesperadamente evitar ou assegurar o seu próprio futuro vislumbrado…
A Trama: Durante um experimento na central da CERN em Genebra, algo acontece e o consciente da população mundial é levado a 21 anos no futuro. Nos 2 minutos e 17segundos de vislumbre do possível futuro, todos perderam a consciência no presente, o que causou vários acidentes, gerando mortos e feridos. Uma verdadeira catástrofe mundial. Depois que tudo terminou, a prioridade era cuidar dos desastres e descobrir como aquilo pode ter acontecido. As visões eram realmente do futuro? Várias teorias começam a surgir sobre o fenômeno que passou a ser chamado de Flash Forward.
De início, toda a trama parecia querer levar a um livro muito interessante, onde o mistério daquelas visões do possível futuro gerariam conflitos entre os personagens e se tornaria um livro de ação muito bem bolado. Mas o jeito como tudo foi contado gerou uma montanha-russa na história, sendo que o começo foi bom, o meio foi de entediante para interessante e o final continuou assim. Boa parte do livro é de teorias científicas, além de possuir física demais. As explicações sobre isso eram longas e chatas de acompanhar, me peguei várias vezes divagando enquanto passava por algumas partes assim. Acho que seria tudo muito mais interessante se tivesse focado no caos da situação.
De início, toda a trama parecia querer levar a um livro muito interessante, onde o mistério daquelas visões do possível futuro gerariam conflitos entre os personagens e se tornaria um livro de ação muito bem bolado. Mas o jeito como tudo foi contado gerou uma montanha-russa na história, sendo que o começo foi bom, o meio foi de entediante para interessante e o final continuou assim. Boa parte do livro é de teorias científicas, além de possuir física demais. As explicações sobre isso eram longas e chatas de acompanhar, me peguei várias vezes divagando enquanto passava por algumas partes assim. Acho que seria tudo muito mais interessante se tivesse focado no caos da situação.
Os Protagonistas: Entendi que o livro teve dois protagonistas: Lloyd Simcoe e Theo Procopides. Lloyd era o responsável pelo experimento (e Theo era seu assistente), depois de sua visão, ele se tornou inseguro com o que viria a seguir em sua vida, além de defender com unhas e dentes que o futuro era imutável, não importa o que as pessoas faziam para tentar modificá-lo. Eu senti raiva dele por uma boa parte do livro por causa dessa sua crença cega. Theo não teve nenhuma visão do futuro, o que queria dizer que dali a 21 anos ele estaria morto. Desde então, ele passou a procurar incessantemente por pistas da sua morte, descobrindo que seria assassinado. Apesar de ele não ter me irritando tanto quanto Lloyd, não consegui gostar ou desgostar dele.
Personagens Secundários: Michiko é a noiva de Lloyd, que tem sua vida mudada quando sua filha de 8 anos é morta durante o Flash Forward. Eu consegui simpatizar com ela, e fiquei com raiva das besteiras que Lloyd lhe dizia. Os outros personagens são praticamente irrelevantes. Não para a história, eles até têm uma parte “importante”, mas para mim não fizeram diferença nenhuma.
Capa, Diagramação e Escrita: A capa é interessante, gostei da imagem da cidade e do efeito que colocaram, combinou com a história. A diagramação não tem nada de mais; páginas amarelas, fonte boa para leitura e o espaçamento também está ok. O que mais tenho a reclamar da escrita do Robert são suas explicações intermináveis sobre determinado assunto que é até irrelevante para a história. Eu preferia que ele tivesse se focado na ação do que estava acontecendo, no mistério, no caos, no que viria a seguir. Mas o que ele fez foi empurrar teorias e mais teorias científicas dentro do livro, tornando a leitura por vezes cansativa. Como eu disse, muitas vezes eu não conseguia nem prestar atenção no que estava sendo dito, e não tinha vontade nenhuma de reler aquela parte, até porque não era muito importante para o que estava acontecendo.
Concluindo: Eu vou assistir pelo menos o piloto da série, talvez eles tenham colocado mais emoção. Flash Forward não é um livro ruim, mas o autor reduziu tudo o que aconteceu à física. Claro que isso tem a ver com o que aconteceu, mas a história poderia ser abrangida para muito além do que houve no CERN. Se você se interessar por teorias científicas, talvez vá gostar da leitura muito mais do que eu.
Quote:
Desligue-se a consciência de toda a raça humana por dois minutos e, então, qual seria o número de mortes?