Título: No Limite da Ousadia
Título Original: Dare You To
Série: No Limite
1- No Limite da Atração (2013)
2- No Limite da Ousadia (2014)
3- Crash Into You (2013 US)
4- Take Me On (2014 US)
Autor: Katie McGarry
Editora: Record
Páginas: 420
Ano: 2014
Saiba mais: Skoob
Comprar: Extra // Saraiva // Fnac
Atenção: Essa resenha não contém spoilers de No Limite da Atração.
Sinopse: Beth é uma garota durona e tatuada que precisa cuidar da mãe drogada. Quando ela assume um crime para salvar a mãe, seu tio, um rico esportista aposentado, consegue a guarda da sobrinha e a leva para começar uma vida nova na cidadezinha do interior em que ele mora. E assim Beth se vê morando com uma tia que não a quer e frequentando uma escola onde ninguém a compreende. Exceto um único cara, que não poderia ser mais diferente dela... Ryan é o menino de ouro — um badalado jogador de beisebol, filho de um dos casais mais influentes da cidade. Ele e seus amigos gostam de fazer apostas envolvendo desafios que devem cumprir, e Ryan nunca perde. Por fora o atleta popular que todo mundo adora, ele está prestes a aprender que nem tudo é o que parece. O que começa como uma aposta se torna uma atração irresistível que nem Beth nem Ryan haviam previsto. Sem se dar conta, o cara perfeito vai arriscar seus sonhos — e sua vida — pela garota que ama. E ela, que não deixa ninguém se aproximar, vai se desafiar a apostar todas as fichas nesse amor.
A Trama: Apesar de serem considerados parte de uma série, os livros da Katie McGarry são independentes e seguem protagonistas diferentes, então realmente não é necessário ter lido o primeiro livro (mas você deveria, porque eu amei).
No Limite da Ousadia é um dos motivos porque eu insisto em ler romance contemporâneo. São pessoas extremamente realistas, com inseguranças compreensíveis, problemas que tenho certeza que muitos já tiveram que enfrentar e soluções que não são perfeitas. Ainda assim, a trama consegue prender o leitor de tal maneira que dá vontade de ler tudo de uma só vez, o romance é incrível e há cenas de tirar o fôlego, além de o final ser daqueles que simplesmente te deixa feliz.
É um livro simplesmente mágico.
Os Protagonistas: Beth tem uma vida bem ruim. Sua mãe é uma alcoólatra, o pai foi embora há muito tempo e o namorado da mãe adora usar as duas de saco de pancada. Beth já sofreu muita violência física e emocional, e por isso tornou-se uma pessoa fechada, que tenta se proteger a qualquer custo. Eu amei seu lado sarcástico e forte, que fala palavrão, bebe bastante e presume o pior das pessoas, simplesmente por ser muito diferente das protagonistas que costumo ver. Porém, eu amei também sua outra metade, o lado frágil e vulnerável que aparecia em ocasiões muito raras e me fazia torcer para nada dar errado.
Ryan teve um vida perfeita, para quem olha do lado de fora. Porém, ao conhecer melhor a família do garoto, foi ficando óbvio que ele não tinha muitas escolhas. Ryan costumava fazer o que era esperado dele, por medo de decepcionar e porque foi criado dessa maneira, e gostei muito de ver ele começando a pensar por si mesmo e lutando pela própria independência. Beth ainda me cativou muito mais, porém Ryan foi um ótimo personagem.
Os Personagens Secundários: Lacy é a pessoa mais querida. Uma amiga leal, uma garota que não se importa muito com roupas ou maquiagem e uma namorada fofa, não tem como não gostar dela. Os amigos de Ryan também eram muito divertidos, sempre desafiando um ao outro a fazer as coisas mais estranhas, eles eram muito unidos e adorei a dinâmica do trio.
A mãe de Beth foi uma personagem que me deu muita raiva, por fazer o máximo possível para arruinar a própria vida e a de Beth, sem ter intenção alguma de mudar. O tio Scott, entretanto, foi um daqueles personagens que cometeu erros, porém conseguiu se redimir.
No geral, os personagens secundários são muito bem escritos, complexos e com os próprios problemas, eles vão muito além do simples papel que desempenhavam na história do casal principal.
Capa, Diagramação e Escrita: A chuva da capa lembra a minha cena predileta do livro, e os modelos são semelhantes ao que eu imaginei para Beth e Ryan, então adorei. A diagramação é comum e não encontrei errinhos.
Katie McGarry entrou para os meus autores favoritos. Ela escreve romances originais, com problemas complicados e cenas absolutamente adoráveis que me arrancam sorrisos. Seus livros são viciantes, com uma escrita detalhada que consegue transmitir perfeitamente os sentimentos dos personagens.
Concluindo: Esse romance é simplesmente de outro nível. Ao tentar compará-lo com outros livros de romance contemporâneo, tenho vontade de sair diminuindo a nota dos outros, porque não tem comparação. É intenso, complexo e imperdível.
No Limite da Ousadia é um dos motivos porque eu insisto em ler romance contemporâneo. São pessoas extremamente realistas, com inseguranças compreensíveis, problemas que tenho certeza que muitos já tiveram que enfrentar e soluções que não são perfeitas. Ainda assim, a trama consegue prender o leitor de tal maneira que dá vontade de ler tudo de uma só vez, o romance é incrível e há cenas de tirar o fôlego, além de o final ser daqueles que simplesmente te deixa feliz.
É um livro simplesmente mágico.
Os Protagonistas: Beth tem uma vida bem ruim. Sua mãe é uma alcoólatra, o pai foi embora há muito tempo e o namorado da mãe adora usar as duas de saco de pancada. Beth já sofreu muita violência física e emocional, e por isso tornou-se uma pessoa fechada, que tenta se proteger a qualquer custo. Eu amei seu lado sarcástico e forte, que fala palavrão, bebe bastante e presume o pior das pessoas, simplesmente por ser muito diferente das protagonistas que costumo ver. Porém, eu amei também sua outra metade, o lado frágil e vulnerável que aparecia em ocasiões muito raras e me fazia torcer para nada dar errado.
Ryan teve um vida perfeita, para quem olha do lado de fora. Porém, ao conhecer melhor a família do garoto, foi ficando óbvio que ele não tinha muitas escolhas. Ryan costumava fazer o que era esperado dele, por medo de decepcionar e porque foi criado dessa maneira, e gostei muito de ver ele começando a pensar por si mesmo e lutando pela própria independência. Beth ainda me cativou muito mais, porém Ryan foi um ótimo personagem.
Os Personagens Secundários: Lacy é a pessoa mais querida. Uma amiga leal, uma garota que não se importa muito com roupas ou maquiagem e uma namorada fofa, não tem como não gostar dela. Os amigos de Ryan também eram muito divertidos, sempre desafiando um ao outro a fazer as coisas mais estranhas, eles eram muito unidos e adorei a dinâmica do trio.
A mãe de Beth foi uma personagem que me deu muita raiva, por fazer o máximo possível para arruinar a própria vida e a de Beth, sem ter intenção alguma de mudar. O tio Scott, entretanto, foi um daqueles personagens que cometeu erros, porém conseguiu se redimir.
No geral, os personagens secundários são muito bem escritos, complexos e com os próprios problemas, eles vão muito além do simples papel que desempenhavam na história do casal principal.
Capa, Diagramação e Escrita: A chuva da capa lembra a minha cena predileta do livro, e os modelos são semelhantes ao que eu imaginei para Beth e Ryan, então adorei. A diagramação é comum e não encontrei errinhos.
Katie McGarry entrou para os meus autores favoritos. Ela escreve romances originais, com problemas complicados e cenas absolutamente adoráveis que me arrancam sorrisos. Seus livros são viciantes, com uma escrita detalhada que consegue transmitir perfeitamente os sentimentos dos personagens.
Concluindo: Esse romance é simplesmente de outro nível. Ao tentar compará-lo com outros livros de romance contemporâneo, tenho vontade de sair diminuindo a nota dos outros, porque não tem comparação. É intenso, complexo e imperdível.
Quotes:
Eu me conforto com a pedra dentro de mim. Se eu não sinto, não me machuco.
Meu coração foi despedaçado várias vezes, e todas as vezes eu o consertei sozinha. Conheço meus limites, e se alguém me despedaçar de novo, eu nunca vou conseguir ter forças para juntar os cacos.