Título: Centelha
Título Original: Spark
Série: Em Busca de um Novo Mundo
1- Brilho (2013)
2- Centelha (2014)
3- Flame (2014 US)
Autor: Amy Kathleen RyanSérie: Em Busca de um Novo Mundo
1- Brilho (2013)
2- Centelha (2014)
3- Flame (2014 US)
Editora: Geração
Páginas: 376
Ano: 2014
Saiba mais: Skoob
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Essa resenha contém alguns spoilers do livro anterior.
Sinopse: Depois de Brilho, a saga nas estrelas continua… Após uma fuga desesperada da nave inimiga, Waverly e as outras meninas sequestradas conseguiram voltar para a Empyrean. Mas o clima por ali não poderia estar pior. Kieran, o menino gentil e sonhador que Waverly amava, assumiu o posto de capitão e passou a agir como um tirano de sangue-frio, deixando a Empyrean sob uma tensão sinistra. Seth Ardvale, líder brilhante e arqui-inimigo de Kieran, foi trancafiado na prisão, sem julgamento. As crianças prodígios que mantêm a nave funcionando estão revoltadas com o autoritarismo do líder. Para completar, uma explosão faz soar o alarme de mais uma ameaça. Eles não estão sozinhos. A tripulação aterrorizada terá que lidar com um inimigo pior do que a New Horizon, ou o delírio de Kieran. Seth descobre um passageiro clandestino na nave, que se move silenciosamente, deixando rastros de sangue por onde passa. O criminoso quer vingança. E só Waverly é a chave para entender seu ódio e impedir que ele detone sua bomba-relógio.
Os Protagonistas: Eu gostei de como Waverly não se deixou influenciar por Kieran, como ela tinha um pensamento próprio e como discordava de tudo o que ele estava fazendo (porque ele estava sendo um idiota agindo de forma burra). Gostei bastante do desenvolvimento da personagem na trama, mostrando que ela não é uma mocinha indefesa e que sabe se defender muito bem, mesmo quando ela está errada quanto alguns assuntos. Kieran estava I-N-S-U-P-O-R-T-Á-V-E-L!!! Muitas vezes durante a leitura eu tive vontade de jogá-lo por um airlock. Seu senso de justiça era totalmente errado e ele não queria aceitar a verdade só porque foi seu "pior inimigo" que descobriu e não ele, além de não hesitar em colocar a culpa nos outros pra poder livrar sua cara. Sério, senti muito ódio dele durante o livro. Já Seth foi o completo oposto. Gostei do desenvolvimento do personagem e de como ele queria deixar as diferenças de lado pelo bem da nave (e Kieran continuava agindo como um idiota). Outra coisa que eu queria citar, é que adorei como a autora não forçou a história para ter um romance. Waverly era namorada de Kieran e Seth era apaixonado por ela, e mesmo depois de Waverly e Kieran terminarem, ela não jogou Waverly para cima de Seth e/ou não forçou a garota para voltar a se apaixonar por seu ex. Isso é tão raro ultimamente, que merecia uma nota nessa resenha.
Personagens Secundários: Eu gostei bastante de Arthur, ele mostrou que também pode ser um bom líder. Não tivemos muito de Sarah, mas eu adorei como ela também não aceitaria abaixar a cabeça para as burrices de Kieran. Anne Mather nos faz ter algumas dúvidas nesse volume, porque não temos certeza se realmente há um lado "mal" na história, já que todos estão lutando por seus direitos.
Capa, Diagramação e Escrita: Senti falta dos brilhinhos nessa capa. Apesar de não ser feia, prefiro a do livro anterior. A diagramação está igual a de Brilho, então continua bonita. Eu gostei da escrita da autora, ela conseguiu diferenciar muito bem os pontos de vista dos três protagonistas, mesmo o livro sendo narrado em terceira pessoa.
Concluindo: Apesar do protagonista insuportável e de algumas coisas não serem bem desenvolvidas aqui, eu adorei o livro! O final foi incrível e mal posso esperar para concluir essa trilogia. Espero que no final eles cheguem à Terra Nova, para que eu possa ver como eles resolverão as coisas por lá, porque a guerra no espaço entre as duas naves irmãs está começando a pegar fogo.
Quotes:
- É incrível como as pessoas se safam quando são poderosas.
(...) Waverly havia passado por muita coisa. Alguma parte dela havia surtado. Sua humanidade tinha tirado férias, e o que ficara era seu instinto animal: matar, ferir, mutilar, sobreviver.
(...) Seres humanos poderiam ser selvagens disfarçados; (...)