Título: A Última Chance
Título Original: The Chance
Livro Único.
Autora: Karen Kingsbury
Editora: Versus
Páginas: 336
Ano: 2014
Saiba mais: Skoob
Uma obra que poderia ter sido melhor aproveitada.
Sinopse: Ellie tem quinze anos e um melhor amigo — e amor — chamado Nolan. Um dia antes de Ellie se mudar para o outro lado do país com o pai, ela e Nolan escrevem cartas um para o outro e as enterram debaixo de um velho carvalho. O plano é se reencontrar no mesmo lugar dali a onze anos para ler o que cada um escreveu — apenas para o improvável caso de eles perderem contato. Agora, conforme a data se aproxima, muita coisa mudou. Ellie abandonou sua fé e luta para criar a filha sozinha. Na correria do dia a dia, ela sempre encontra tempo para ver na TV seu antigo amigo Nolan, hoje um famoso jogador profissional de basquete, cuja fé em Deus é conhecida pela nação inteira. O que poucos sabem é que as perdas que ele sofreu na vida pesam em sua alma. Mesmo com toda fama e sucesso, Nolan se sente sozinho, assombrado pelo vazio que domina seu coração desde que sua melhor amiga foi embora. Tanto para a desiludida Ellie quanto para o intenso Nolan, o reencontro é mais do que uma promessa de adolescência — é a última chance de descobrir se é tarde demais para se entregar ao amor. Em A última chance, Karen Kingsbury nos brinda com uma história sobre perdas dolorosas, o poder da fé e as feridas que somente o amor pode curar.
A Trama: O livro prende o leitor, cria expectativa e consegue entreter até certo ponto, porém... A narrativa é exageradamente lenta e enrolada. E a história, de modo geral, é um tanto quanto forçada.
Fica claro, desde a dedicatória, que a fé é um ponto importante do livro. Porém, da forma como foi colocada, não pareceu natural. Sendo bem sincera, eu duvido que até mesmo o Papa fale tanto sobre fé quanto os personagens do livro. Não há um diálogo sequer que não acabe com um "vou rezar por você". Acaba que a coisa fica repetitiva, perde-se muito da história em si.
A Trama: O livro prende o leitor, cria expectativa e consegue entreter até certo ponto, porém... A narrativa é exageradamente lenta e enrolada. E a história, de modo geral, é um tanto quanto forçada.
Fica claro, desde a dedicatória, que a fé é um ponto importante do livro. Porém, da forma como foi colocada, não pareceu natural. Sendo bem sincera, eu duvido que até mesmo o Papa fale tanto sobre fé quanto os personagens do livro. Não há um diálogo sequer que não acabe com um "vou rezar por você". Acaba que a coisa fica repetitiva, perde-se muito da história em si.
Os Personagens: Com a fé sendo o ponto mais importante, ficou difícil conhecer os personagens a fundo, e até mesmo criar conexões com eles. Além disso, na minha opinião, faltou uma boa dose de realismo.
Capa, Diagramação e Escrita: A capa é bonita, tem bastante relação com a história e combina com o livro. A escrita de Karen é envolvente, e em alguns pontos fiquei bastante curiosa com o que ia acontecer. O grande problema foi a quebra de expectativa.
A narrativa estava fluindo, os acontecimentos estavam indo para um caminho e então... A autora quebrava o diálogo para fazer citações da bíblia ou para inserir uma prece. E com isso, quebra-se a expectativa, perde-se o ritmo e cria-se uma história truncada.
Acredito que faltou um pouco de maturidade da autora, sabem. Sem querer criticar, mas já criticando. Tudo na dose certa pode funcionar, mas o exagero normalmente desanda as coisas.
A narrativa estava fluindo, os acontecimentos estavam indo para um caminho e então... A autora quebrava o diálogo para fazer citações da bíblia ou para inserir uma prece. E com isso, quebra-se a expectativa, perde-se o ritmo e cria-se uma história truncada.
Acredito que faltou um pouco de maturidade da autora, sabem. Sem querer criticar, mas já criticando. Tudo na dose certa pode funcionar, mas o exagero normalmente desanda as coisas.
Concluindo: A premissa é boa, a trama chega a ser envolvente e a história tinha tudo para dar certo. Porém, uma série de erros fez com que ela se tornasse cansativa e até mesmo entediante em alguns pontos. Uma pena.
Se fosse para resumir em uma palavra o que faltou nesse livro, seria naturalidade. Coisas em exagero soam forçadas, irreais e não convencem o leitor.
No entanto, se você tiver paciência e gostar de "água com açúcar", pode funcionar. Só não acho que funcione para qualquer um.
Se fosse para resumir em uma palavra o que faltou nesse livro, seria naturalidade. Coisas em exagero soam forçadas, irreais e não convencem o leitor.
No entanto, se você tiver paciência e gostar de "água com açúcar", pode funcionar. Só não acho que funcione para qualquer um.
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