O Uruguaio - Copi - Rocco
Desde jovem exilado em Paris, o argentino Copi, pseudônimo de Raúl Natalio Roque Damonte Botano, escreveu a maior parte de sua obra em francês, entre as décadas de 1970 e 1980, mas somente no final do século XX sua ficção foi redescoberta no país natal e traduzida para o espanhol. Este livro da Coleção Otra Língua reúne sua primeira novela, O uruguaio (1972) e seu último trabalho, A internacional Argentina (1988), unindo assim as duas pontas da prosa do autor. Escrito num único parágrafo sob a forma de carta, O uruguaio é uma narrativa de ação vertiginosa que beira o surrealismo; já A Internacional Argentina é uma espécie de thriller político com doses de suspense e humor que se debruça sobre a condição de exilados. O livro tem posfácio do jornalista Alvaro Costa e Silva.
Naomi Jenkins dedica-se a um trabalho incomum: construir por encomenda relógios de sol nos quais sempre grava frases em latim: “Horas non numero nisi aestivas” (“Eu só conto as horas ensolaradas”). É solteira, mora com uma amiga, e há três anos passou por uma dolorosa experiência, que não quer revelar a ninguém. Nem sequer a Robert Haworth, o motorista de caminhão que é seu amante, e com quem se encontra todas as quintas-feiras, no mesmo horário, e no mesmo quarto de hotel.
Um dia, Robert não comparece ao encontro e não atende as chamadas de telefone. Desconfiada, Naomi decide procurá-lo. O caminhão está estacionado em frente a casa dele, mas, mesmo assim, ao espiar pelas janelas, ela intui que alguma coisa terrível aconteceu. Sobretudo quando Juliet, a mulher de seu amante, a descobre espionando, e lhe diz, friamente, que as duas, a partir de agora, estarão muito melhor sem ele.
Quando Naomi procura a polícia para registrar o desaparecimento de Robert, entram em cena outros personagens importantes na obra de Sophie Hannah: os detetives Charlie Zailer e Simon Waterhouse, casal cheio de química, e que vive às turras com o inspetor Giles Proust, apelidado Homem de Neve. A agitada Charlie e o circunspecto Simon são protagonistas de uma série de livros da autora, e conferem um tom mais ameno, às vezes francamente engraçado, às tramas mais pesadas dos livros.
Para chamar a atenção, Naomi inventa que o amante é, na verdade, um psicopata sexual. Relata então seu segredo, uma agressão que ela própria vivenciara, com requintes de crueldade e teatralidade, e que estava relatada em um site de ajuda a mulheres que sofreram com abusos sexuais e estupros.
Romance que aborda a relação entre homens e mulheres, sem descuidar do mistério e da intriga, daqueles que não se consegue parar de ler até a última página, A vítima perfeita ainda reserva surpresas e reviravoltas inesperadas. Aos poucos, o leitor vai se dando conta de que todos os personagens estão ligados de alguma maneira – e que todos escondem algum tipo de segredo.
Um dia, Robert não comparece ao encontro e não atende as chamadas de telefone. Desconfiada, Naomi decide procurá-lo. O caminhão está estacionado em frente a casa dele, mas, mesmo assim, ao espiar pelas janelas, ela intui que alguma coisa terrível aconteceu. Sobretudo quando Juliet, a mulher de seu amante, a descobre espionando, e lhe diz, friamente, que as duas, a partir de agora, estarão muito melhor sem ele.
Quando Naomi procura a polícia para registrar o desaparecimento de Robert, entram em cena outros personagens importantes na obra de Sophie Hannah: os detetives Charlie Zailer e Simon Waterhouse, casal cheio de química, e que vive às turras com o inspetor Giles Proust, apelidado Homem de Neve. A agitada Charlie e o circunspecto Simon são protagonistas de uma série de livros da autora, e conferem um tom mais ameno, às vezes francamente engraçado, às tramas mais pesadas dos livros.
Para chamar a atenção, Naomi inventa que o amante é, na verdade, um psicopata sexual. Relata então seu segredo, uma agressão que ela própria vivenciara, com requintes de crueldade e teatralidade, e que estava relatada em um site de ajuda a mulheres que sofreram com abusos sexuais e estupros.
Romance que aborda a relação entre homens e mulheres, sem descuidar do mistério e da intriga, daqueles que não se consegue parar de ler até a última página, A vítima perfeita ainda reserva surpresas e reviravoltas inesperadas. Aos poucos, o leitor vai se dando conta de que todos os personagens estão ligados de alguma maneira – e que todos escondem algum tipo de segredo.
Uma janela na Praça Tiradentes, as reminiscências trazidas pelo casario do subúrbio, o anônimo que maneja uma pipa invisível, todos os dias, na esquina da Rua Mem de Sá. O Rio de Janeiro é cenário primordial para Na dobra do dia, primeiro livro de crônicas de Marcelo Moutinho, autor cuja delicadeza e zelo com a palavra desenham um estilo próprio, já evidente em três elogiados volumes de contos.
Ao adotar o universo carioca como ponto de partida para sua lente de cronista, retoma um traço um tanto esquecido nos relatos atuais do gênero. Fazendo jus à tradição de João do Rio e Paulo Mendes Campos, Machado de Assis e Rubem Braga, Moutinho persegue as miudezas, as marcas ao rés do chão, a matéria ordinária dos dias — não apenas banal, mas traiçoeira. Cria relatos de lirismo ligeiro e de assombro, mas também registros atentos de costumes e personagens, fissuras na ordem do mundo, ironias ocultas no vaivém de encontros e desencontros, diapasões do cotidiano.
Não à toa, Na dobra do dia é dividido em duas partes — “Pequenos amores da armadilha terrestre” e “As ruas pensam”, frases retiradas de Paulo Mendes Campos e João do Rio, respectivamente. Quando não são as pulsações das ruas, é o espaço doméstico, com suas ciladas, que invade os textos. Os mistérios da casa vazia, o amor desmantelado, a nostalgia no chiado de um long-play. Ecos da memória — a algaravia dos carnavais da infância, a traição na escolha do time de futebol. Às vezes, as crônicas trazem também notícias de alhures. Como a chuva que cai sobre o México, invisível e desconcertante, pondo “um enfeite qualquer na tristeza”. Ou as semelhanças entre quem foi menino durante a ditadura militar, no Brasil e em outros países da América Latina.
Como no texto que dá título ao livro, Moutinho investe no espaço fugidio, na “hora imprecisa”, no instante em que “a cidade é borda”. Traço inequívoco de sua literatura, a melancolia dá o tom dos relatos. Mas também um humor fino e surpreendente, forjado na descontração dos bares e na perspicácia dos sambas antigos, a nos lembrar que chope de verdade é com colarinho e que, sim, há botequins que encerram um universo inteiro. São páginas onde a leveza é só disfarce, a revelar: é nas cenas inusitadas, fiapos quase invisíveis na trama da cidade, que pulsa a matéria densa da literatura.
Ao adotar o universo carioca como ponto de partida para sua lente de cronista, retoma um traço um tanto esquecido nos relatos atuais do gênero. Fazendo jus à tradição de João do Rio e Paulo Mendes Campos, Machado de Assis e Rubem Braga, Moutinho persegue as miudezas, as marcas ao rés do chão, a matéria ordinária dos dias — não apenas banal, mas traiçoeira. Cria relatos de lirismo ligeiro e de assombro, mas também registros atentos de costumes e personagens, fissuras na ordem do mundo, ironias ocultas no vaivém de encontros e desencontros, diapasões do cotidiano.
Não à toa, Na dobra do dia é dividido em duas partes — “Pequenos amores da armadilha terrestre” e “As ruas pensam”, frases retiradas de Paulo Mendes Campos e João do Rio, respectivamente. Quando não são as pulsações das ruas, é o espaço doméstico, com suas ciladas, que invade os textos. Os mistérios da casa vazia, o amor desmantelado, a nostalgia no chiado de um long-play. Ecos da memória — a algaravia dos carnavais da infância, a traição na escolha do time de futebol. Às vezes, as crônicas trazem também notícias de alhures. Como a chuva que cai sobre o México, invisível e desconcertante, pondo “um enfeite qualquer na tristeza”. Ou as semelhanças entre quem foi menino durante a ditadura militar, no Brasil e em outros países da América Latina.
Como no texto que dá título ao livro, Moutinho investe no espaço fugidio, na “hora imprecisa”, no instante em que “a cidade é borda”. Traço inequívoco de sua literatura, a melancolia dá o tom dos relatos. Mas também um humor fino e surpreendente, forjado na descontração dos bares e na perspicácia dos sambas antigos, a nos lembrar que chope de verdade é com colarinho e que, sim, há botequins que encerram um universo inteiro. São páginas onde a leveza é só disfarce, a revelar: é nas cenas inusitadas, fiapos quase invisíveis na trama da cidade, que pulsa a matéria densa da literatura.
A busca de Rose Smith e Joshua Johnson por seus pais continua. Em A morte de Rachel, segundo livro da série The Murder Notebooks, iniciada com Hora morta, a britânica Anne Cassidy mostra os dois jovens protagonistas às voltas com os cadernos criptografados que podem ser a chave para o súbito desaparecimento de Kathy, mãe de Rose, e Brendan, pai de Joshua. Mas novos mistérios aparecem no caminho dos dois, entre eles Rachel Bliss, com quem Rose não falava desde a época em que estudavam juntas, e que agora é encontrada morta depois de várias tentativas de entrar em contato com a antiga amiga. Suspense e reviravoltas de tirar o fôlego aguardam os leitores no segundo volume de The Murder Notebooks.
Primeiro volume da série Crônicas de Blackwell, Lobos de Loki é considerado “o Percy Jackson da mitologia nórdica”. Aos 13 anos, Matt Thorsen, não dava muita importância ao fato de ser um dos descendentes de Thor, o deus do Trovão. Até porque, na pequena Blackwell, a maior parte da população é descendente de deuses. Mas, quando as runas revelam que o Ragnarok – uma batalha capaz de provocar o fim do mundo – está próximo, Matt se vê obrigado a cumprir um destino pelo qual ele não esperava e embarca numa incrível aventura para salvar o mundo, com a ajuda dos primos Fen e Laurie, descendentes do deus Loki. Repleto de ação, fantasia e reviravoltas, Lobos de Loki é um início arrasador para uma saga única.
Em uma Nova York futurista, onde o chocolate e a cafeína são proibidos e uma série de restrições é imposta diariamente à população, Gabrielle Zevin volta ao mundo de Anya Balanchine, a determinada protagonista da trilogia Birthright, que chega ao fim com Na era do amor e do chocolate. Às vésperas de completar 18 anos, a filha de um dos chefões da máfia do chocolate decide se libertar das amarras da empresa de sua família e abrir seu próprio negócio, pondo em risco sua própria vida e a segurança de seus irmãos, unindo-se a um antigo inimigo. Depois de Todas as coisas que eu já fiz e Está no meu sangue, Anya Balanchine continua surpreendendo o leitor com sua força e coragem e entra de vez para o rol das grandes heroínas da atual literatura jovem.
Em edição bilíngue (romeno e português) e projeto gráfico atraente, Caligrafia silenciosa apresenta ao jovem leitor brasileiro o melhor da poesia do romeno George Popescu. Com uma obra inspirada na vanguarda ro¬mena do século XX, mas renovada dentro de uma fina sensibilidade pós-moderna, Popescu, nascido em 1948, foi escolhido pelo escritor, tradutor e também poeta Marco Lucchesi para abrir a coleção Espelho do Mundo “uma janela do presente, aberta para a criação poética dos quatro cantos do globo, no diálogo entre os povos e na cultura da paz”. Membro da Academia Brasileira de Letras, Lucchesi assina, também para o selo Rocco Jovens Leitores, a curadoria da coleção Memórias do Futuro, que reúne clássicos em prosa inéditos ou pouco conhecidos no Brasil.
O autobiográfico John & George confirma o ditado popular: o cão, definitivamente, é o melhor amigo do homem. No livro, o inglês John Dolan, dependente químico há mais de 10 anos vivendo nas ruas, conta como sua vida mudou radicalmente depois de conhecer o bull terrier George. Preocupado com o sustento do cão, John redescobriu um antigo talento e, para ganhar algum dinheiro, passava os dias na companhia de George desenhando os prédios e cenas da vida londrina que via na Shoreditch High Street. Seus desenhos chamaram a atenção de Howard Griffin, um conhecido marchand, e, daí para frente, o artista ganhou notoriedade na imprensa e exposições em galerias conceituadas. Essa trajetória de superação e amizade é contada de forma emocionante no livro, lançamento do selo Fábrica231.
Sempre Você - Laurelin Paige - Fábrica231
Quando duas pessoas aparentemente muito diferentes se encontram e descobrem que a afinidade, pessoal e sexual, é a mais perfeita possível, o que pode então abalar a relação? Conviver com os fantasmas do passado e expor segredos destrutivos são alguns dos desafios que Alayna Whiters e o bilionário Hudson Pierce encaram em Sempre você, o terceiro e decisivo livro da trilogia Fixed, lançamento da coleção Violeta, do selo Fábrica231. Embora o sexo seja incrível, os dois sabem que o relacionamento está longe de ser pautado pela confiança e transparência, principalmente depois que Hudson confessa que manipular e dominar todos a sua volta sempre foi o seu passatempo preferido. Será que o casal mais quente da literatura terá habilidade para perdoar e dar uma nova e definitiva chance ao amor?
Sempre Você - Laurelin Paige - Fábrica231
Quando duas pessoas aparentemente muito diferentes se encontram e descobrem que a afinidade, pessoal e sexual, é a mais perfeita possível, o que pode então abalar a relação? Conviver com os fantasmas do passado e expor segredos destrutivos são alguns dos desafios que Alayna Whiters e o bilionário Hudson Pierce encaram em Sempre você, o terceiro e decisivo livro da trilogia Fixed, lançamento da coleção Violeta, do selo Fábrica231. Embora o sexo seja incrível, os dois sabem que o relacionamento está longe de ser pautado pela confiança e transparência, principalmente depois que Hudson confessa que manipular e dominar todos a sua volta sempre foi o seu passatempo preferido. Será que o casal mais quente da literatura terá habilidade para perdoar e dar uma nova e definitiva chance ao amor?
Enquanto tenta compreender o mistério que os separou, Willem se esforça para costurar relacionamentos desgastados e procura respostas para o futuro. Mais do que uma aventura de verão, o encontro em Paris significou para ele o início da vida adulta. Da mesma autora dos best-sellers Se Eu Ficar e Para Onde Ela Foi,
Apenas um Ano reúne todos os ingredientes de um romance imperdível: viagens, saudade, encontros, desencontros e amor.
Antes de morrer, Constance deixa um mistério nas mãos de Kitty que pode ser a chave para sua mudança de vida: uma relação de nomes de pessoas desconhecidas. É com base neles que Kitty deverá escrever a melhor matéria de sua carreira.
Quando começa a ouvir o que aquelas pessoas têm a dizer, Kitty aos poucos descobre as conexões entre suas histórias de vida e compreende por que foi escolhida para dar voz a elas.
Quando finalmente abre mão da segurança e decide trilhar um caminho desconhecido, Shea descobre novas verdades sobre pessoas e fatos e essa situação a obriga a confrontar seus desejos mais profundos, seus medos e segredos.
A aclamada autora de Questões do Coração e Presentes da Vida criou uma história extraordinária sobre amor e lealdade e sobre uma heroína não convencional que luta para conciliá-los.
O Império Dalek não para de se expandir, e batalhas eclodem em vários sistemas solares. Quando o futuro da galáxia está em jogo, o Doutor se vê a bordo de uma nave próxima à linha de frente, junto a um implacável grupo de caçadores de recompensas.
O Comando da Terra paga a eles por cada Dalek morto, por cada olho entregue como prova. Mas, com a ajuda do Doutor, os caçadores conseguem algo de valor inestimável: um Dalek inteiro, vivo, com os sistemas desarmados e pronto para ser interrogado. No entanto, com os Daleks nada é o que parece e ninguém está a salvo. Quando o jogo virar, como o Doutor sobreviverá ao se tornar prisioneiro de seu maior inimigo?
“Elaina Morrison sempre amou Neil McManus. Ela não se lembra de um momento em que não o amava. Passando por tragédia e anos de separação dolorosa, seu amor é verdadeiro… Até que a vida pisa em seu coração, estilhaçando seu sonho perfeito, ensinando a ela como é difícil deixar ir.
A vida real não tem nada de sonhos românticos, no entanto, como os dois aprenderam repetidamente. É ruim em grande parte, deixando cicatrizes dolorosas em toda a caminhada.
Mas Neil não vai desistir. Ele suportou anos de saudade e sacrifício para esperar por ela. Sempre um soldado, ele sabe o seu caminho para um campo de batalha, e para ganhar Elaina não é diferente. Então, isso é exatamente o que Neil vai fazer. Ele vai à luta, fará Elaina ver o que ele já sabe. Que ela será para sempre a sua Cherry Girl…”