Título: Sombras Prateadas
Título Original: Silver Shadows
Série: Bloodlines
1- Laços de Sangue (2013)
2- O Lírio Dourado (2013)
3- O Feitiço Azul (2014)
4- Coração Ardente (2014)
5- Sombras Prateadas (2015)
6- O Círculo Rubi (2015)
Autor: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Páginas: 368
Saiba mais: Skoob
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O melhor até agora!
Aviso: A resenha não contém spoilers dos livros anteriores.
Aviso: A resenha não contém spoilers dos livros anteriores.
Sinopse (spoilers): Sydney Sage arriscou tudo. Ainda infiltrada na organização, trabalhava contra os alquimistas e vivia um romance secreto com o vampiro Adrian Ivashkov. Qualquer deslize poderia trazer tudo por água abaixo, e foi exatamente o que aconteceu: sua própria irmã descobriu seu relacionamento proibido e a denunciou, fazendo com que Sydney fosse capturada pelos seus pares e mandada para a terrível reeducação. Cercada de inimigos e sem saber onde estava ou como sairia dali, Sydney luta para manter sua identidade, sua capacidade de pensar por si mesma e, principalmente, a esperança de que encontrará Adrian novamente.
A Trama: Enquanto no quarto volume a autora focou no desenvolvimento dos personagens, dessa vez ela aproveitou a sensação de proximidade e segurança criada anteriormente para arrancar o leitor da zona de conforto, jogando a protagonista em uma situação terrível, repleta de ação e traições.
Dizer que esse foi meu livro predileto da série é muito pouco para demonstrar a maestria com que Richelle arquitetou um quebra-cabeça complicado que prendeu minha atenção desde a primeira página, dando aquela sensação real de coração acelerado em algumas cenas.
Um detalhe especial que eu adorei foi que finalmente o leitor conhece o lado mais obscuro da organização alquimista e as atrocidades que são capazes de cometer em nome do "bem maior". O final, como de costume, me deixou desejando que o livro tivesse muito mais páginas.
Os Protagonistas: Como no livro anterior, as cenas são intercaladas entre Sydney e Adrian, e ambos os protagonistas são completamente capazes de sustentar um capítulo sozinhos, embora Sydney ainda seja mais envolvente. Sempre demonstrando sua inteligência, coragem e independência, Sydney é uma das minhas protagonistas prediletas de todos os tempos, simplesmente porque ela não toma decisões estúpidas - o que não quer dizer que não corra riscos, apenas que analisa muito bem se eles valem a pena. Minha única crítica é que os personagens deveriam ser mais velhos, é desnecessário que Sydney tenha 19 anos quando age com uma maturidade muito além dessa fase.
Adrian, que havia se tornado muito mais sério e responsável, tem uma recaída e volta a ser o garoto festeiro e inconsequente que sempre foi, porém esse é seu lado mais divertido e, apesar de irritar um pouquinho às vezes, gostei de ver de relance que ele ainda era o mesmo.
Os Personagens Secundários: Diferente de todos os livros anteriores, dessa vez conhecemos inúmeros novos personagens e os que estão lá desde o início mal aparecem, o que foi ótimo porque trouxe uma sensação de novidade. Adorei Emma e Duncan, alquimistas renegados que me deixaram com aquele sentimento de "amor e ódio", por serem covardes em um minuto e corajosos no próximo. Acho que quando você é torturado, é difícil ser corajoso, então tentei ser paciente. Vários outros alquimistas são apresentados nesse volume, incluindo os antagonistas da vez, e eu adorei praticamente todos.
Capa, Diagramação e Escrita: O tom da capa quebrou um pouco as cores quentes, que já estavam ficando repetitivas, e gostei do tom prateado reluzente. A escrita da Richelle está envolvente como sempre, não é a toa que ela é uma das minhas autoras prediletas.
Concluindo: Como disse antes, para mim esse foi o melhor. Basicamente, quem gostou dos livros anteriores vai continuar amando a série e para quem não gostou, não insista porque ela é consistente em seus pontos fortes e fracos. Eu, que amei os livros anteriores, não consigo decidir se gostei mais do início ou do final, e em geral passei o tempo todo feliz com a trama. Já estou torcendo para que o último livro tenha 600 páginas, porque ficarei com saudades dos personagens.
Quotes:
Classificação:
Dizer que esse foi meu livro predileto da série é muito pouco para demonstrar a maestria com que Richelle arquitetou um quebra-cabeça complicado que prendeu minha atenção desde a primeira página, dando aquela sensação real de coração acelerado em algumas cenas.
Um detalhe especial que eu adorei foi que finalmente o leitor conhece o lado mais obscuro da organização alquimista e as atrocidades que são capazes de cometer em nome do "bem maior". O final, como de costume, me deixou desejando que o livro tivesse muito mais páginas.
Os Protagonistas: Como no livro anterior, as cenas são intercaladas entre Sydney e Adrian, e ambos os protagonistas são completamente capazes de sustentar um capítulo sozinhos, embora Sydney ainda seja mais envolvente. Sempre demonstrando sua inteligência, coragem e independência, Sydney é uma das minhas protagonistas prediletas de todos os tempos, simplesmente porque ela não toma decisões estúpidas - o que não quer dizer que não corra riscos, apenas que analisa muito bem se eles valem a pena. Minha única crítica é que os personagens deveriam ser mais velhos, é desnecessário que Sydney tenha 19 anos quando age com uma maturidade muito além dessa fase.
Adrian, que havia se tornado muito mais sério e responsável, tem uma recaída e volta a ser o garoto festeiro e inconsequente que sempre foi, porém esse é seu lado mais divertido e, apesar de irritar um pouquinho às vezes, gostei de ver de relance que ele ainda era o mesmo.
Os Personagens Secundários: Diferente de todos os livros anteriores, dessa vez conhecemos inúmeros novos personagens e os que estão lá desde o início mal aparecem, o que foi ótimo porque trouxe uma sensação de novidade. Adorei Emma e Duncan, alquimistas renegados que me deixaram com aquele sentimento de "amor e ódio", por serem covardes em um minuto e corajosos no próximo. Acho que quando você é torturado, é difícil ser corajoso, então tentei ser paciente. Vários outros alquimistas são apresentados nesse volume, incluindo os antagonistas da vez, e eu adorei praticamente todos.
Capa, Diagramação e Escrita: O tom da capa quebrou um pouco as cores quentes, que já estavam ficando repetitivas, e gostei do tom prateado reluzente. A escrita da Richelle está envolvente como sempre, não é a toa que ela é uma das minhas autoras prediletas.
Concluindo: Como disse antes, para mim esse foi o melhor. Basicamente, quem gostou dos livros anteriores vai continuar amando a série e para quem não gostou, não insista porque ela é consistente em seus pontos fortes e fracos. Eu, que amei os livros anteriores, não consigo decidir se gostei mais do início ou do final, e em geral passei o tempo todo feliz com a trama. Já estou torcendo para que o último livro tenha 600 páginas, porque ficarei com saudades dos personagens.
Quotes:
Talvez eu nunca encontrasse Sydney. Talvez nunca encontrasse amor nenhum. Talvez desejar muito uma coisa não bastasse para fazer com que ela acontecesse.
Classificação:
