Título Original: Hurting Distance
Série: Spilling CID
1 - Little Face
2 - A Vítima Perfeita (2015)
3 - The Wrong Mother
4 - The Other Half Lives
5 - A Room Swept White
6 - Lasting Damage
7 - Kind Of Cruel
8 - The Carrier
9 - Woman with a Secret
10 - The Narrow Bed
Autora: Sophie HannahEditora: Rocco
Páginas: 432
Ano: 2015
Saiba mais: Skoob
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Uma maravilhosa surpresa!
Sinopse: Naomi Jenkins dedica-se a um trabalho incomum: construir por encomenda relógios de sol nos quais sempre grava frases em latim: “Horas non numero nisi aestivas” (“Eu só conto as horas ensolaradas”). É solteira, mora com uma amiga, e há três anos passou por uma dolorosa experiência, que não quer revelar a ninguém. Nem sequer a Robert Haworth, o motorista de caminhão que é seu amante, e com quem se encontra todas as quintas-feiras, no mesmo horário, e no mesmo quarto de hotel.
Um dia, Robert não comparece ao encontro e não atende as chamadas de telefone. Desconfiada, Naomi decide procurá-lo. O caminhão está estacionado em frente a casa dele, mas, mesmo assim, ao espiar pelas janelas, ela intui que alguma coisa terrível aconteceu. Sobretudo quando Juliet, a mulher de seu amante, a descobre espionando, e lhe diz, friamente, que as duas, a partir de agora, estarão muito melhor sem ele.
Quando Naomi procura a polícia para registrar o desaparecimento de Robert, entram em cena outros personagens importantes na obra de Sophie Hannah: os detetives Charlie Zailer e Simon Waterhouse, casal cheio de química, e que vive às turras com o inspetor Giles Proust, apelidado Homem de Neve. A agitada Charlie e o circunspecto Simon são protagonistas de uma série de livros da autora, e conferem um tom mais ameno, às vezes francamente engraçado, às tramas mais pesadas dos livros.
A Trama: Esse livro é o típico romance policial, e é isso o que eu esperava dele. Mas encontrei algo a mais. Me deparei com uma trama envolvente e viciante, daquele tipo que você não quer parar de ler e, se para, não consegue parar de pensar no que vai acontecer.
O começo, admito, foi bastante confuso, e um pouco do final também. Mas isso a gente releva. Também é fácil relevar o exagero de coincidências, porque elas são tão bem explicadas que convencem. Pelo menos eu me deixei convencer totalmente por Hannah - e não vejo a hora de ter a oportunidade de ler outra obra sua.
Agora, duas observações importantes. Primeira, sim, eu fugi de falar sobre a trama, afinal, vocês viram o tamanho da sinopse - qualquer coisa que eu dissesse seria repetição. Segundo, esse livro é o segundo volume de uma série, mas os livros são completamente independentes (tanto que o primeiro sequer foi lançado no Brasil ainda).
Um dia, Robert não comparece ao encontro e não atende as chamadas de telefone. Desconfiada, Naomi decide procurá-lo. O caminhão está estacionado em frente a casa dele, mas, mesmo assim, ao espiar pelas janelas, ela intui que alguma coisa terrível aconteceu. Sobretudo quando Juliet, a mulher de seu amante, a descobre espionando, e lhe diz, friamente, que as duas, a partir de agora, estarão muito melhor sem ele.
Quando Naomi procura a polícia para registrar o desaparecimento de Robert, entram em cena outros personagens importantes na obra de Sophie Hannah: os detetives Charlie Zailer e Simon Waterhouse, casal cheio de química, e que vive às turras com o inspetor Giles Proust, apelidado Homem de Neve. A agitada Charlie e o circunspecto Simon são protagonistas de uma série de livros da autora, e conferem um tom mais ameno, às vezes francamente engraçado, às tramas mais pesadas dos livros.
A Trama: Esse livro é o típico romance policial, e é isso o que eu esperava dele. Mas encontrei algo a mais. Me deparei com uma trama envolvente e viciante, daquele tipo que você não quer parar de ler e, se para, não consegue parar de pensar no que vai acontecer.
O começo, admito, foi bastante confuso, e um pouco do final também. Mas isso a gente releva. Também é fácil relevar o exagero de coincidências, porque elas são tão bem explicadas que convencem. Pelo menos eu me deixei convencer totalmente por Hannah - e não vejo a hora de ter a oportunidade de ler outra obra sua.
Agora, duas observações importantes. Primeira, sim, eu fugi de falar sobre a trama, afinal, vocês viram o tamanho da sinopse - qualquer coisa que eu dissesse seria repetição. Segundo, esse livro é o segundo volume de uma série, mas os livros são completamente independentes (tanto que o primeiro sequer foi lançado no Brasil ainda).
A Protagonista: Foi difícil decidir quem, entre Naomi e Charlie, foi realmente a protagonista desse livro. As duas personagens se destacam muito, cada uma a sua maneira, mas... Oficialmente, Naomi é a protagonista, e como ela foi minha personagem favorita, vamos respeitar seu posto (haha).
No início do livro Naomi parece aquela mulher apaixonada cega e chata, sabem? Me irritou horrores. Mas ao passar das páginas, a personagem amadurece e aí é que ela me conquistou completamente. Sua mente é fascinante, e paro por aqui para evitar spoilers.
Os Personagens Secundários: Charlie realmente me irritou. A personagem é ingênua demais para ter um posto de sargento policial, não surpreendeu nem um pouco que a maior parte das conclusões ter sido tirada por Naomi. No início do livro Naomi parece aquela mulher apaixonada cega e chata, sabem? Me irritou horrores. Mas ao passar das páginas, a personagem amadurece e aí é que ela me conquistou completamente. Sua mente é fascinante, e paro por aqui para evitar spoilers.
Queria mais de Robert, Graham e Juliet, queria conhecer suas mentes tão profundamente como conheci a de Naomi - e o fato de não ter tido essa chance tirou pontos do livro na nota final. Pura birra, mas a autora poderia ter aprofundado um pouco esses personagens, principalmente Juliet - tão importante no início, e esquecida em tantos momentos.
Capa, Diagramação e Escrita: Não achei que a capa combina com o livro, assim como achei que o título original fazia muito mais sentido - ele era perfeito e não deveria ter sido trocado.
A diagramação é ótima, adoro esse tamanho de fonte, que faz com que as páginas passem mais rápido.
Sobre a escrita, olhem... Minhas expectativas para esse livro eram baixíssimas, mas elas foram imensamente superadas. A escrita de Hannah é bem amarrada e, ao mesmo, tempo leve. Tirando os momentos confusos no início e no fim, a leitura fluiu maravilhosamente bem. E agora, depois de acabar, me dou conta de que eu devia ter imaginado isso - Sophie Hannah não seria escolhida para dar continuidade às aventuras do Detetive Poirot (Agatha Christie) se não fosse uma autora fabulosa.
Concluindo: Eu estou em uma fase de suspense, romance policial e tal, e tenho lido muitos livros nesse estilo ultimamente - alguns maravilhosos e outros surpreendentemente entediantes. Esperava que A Vítima Perfeita fosse um livro mediano, mas ele foi muito melhor do que isso.
Quem gosta de romance policial com certeza vai amar a história criada por Hannah. Me surpreendeu, me envolveu, me viciou e, em alguns momentos, me fez até lembrar Gillian Flynn (<3). E, convenhamos, esse é um elogio imenso (haha).