Título Original: S.
Livro Único.
Autores: J. J. Abrams e Doug Dorst
Editora: Intrínseca
Páginas: 472
Ano: 2015
Saiba mais: Skoob
Comprar: Saraiva // Amazon // Submarino
S. é um jogo - muito viciante - em forma de livro.
Sinopse: Um livro. Dois leitores.
Uma jovem encontra numa biblioteca um livro com anotações de um estranho. As margens repletas de observações revelam um leitor inebriado pela história e pelo misterioso autor da obra. Ela responde os comentários e devolve o livro, que o estranho volta a pegar. Ele é Eric, ela é Jennifer, e o inesperado diálogo dos dois os faz mergulhar no desconhecido. É esse velho exemplar típico de biblioteca - consultado, anotado, manuseado - intitulado O Navio de Teseu, de V. M. Straka, que o leitor encontrará dentro da caixa preta e selada de S.
S. está longe de ser um livro convencional. A obra conecta ao menos quatro histórias, que se desdobram ao mesmo tempo, embora não necessariamente em ordem cronológica. É um livro-jogo, que oferece várias possibilidades de leitura e instiga o leitor a decifrar os mistérios, códigos e pistas contidos em toda a obra. Seja nas notas, nas margens ou nos outros itens da caixa, há sempre algo além do que se vê aguardando para ser descoberto.
Uma jovem encontra numa biblioteca um livro com anotações de um estranho. As margens repletas de observações revelam um leitor inebriado pela história e pelo misterioso autor da obra. Ela responde os comentários e devolve o livro, que o estranho volta a pegar. Ele é Eric, ela é Jennifer, e o inesperado diálogo dos dois os faz mergulhar no desconhecido. É esse velho exemplar típico de biblioteca - consultado, anotado, manuseado - intitulado O Navio de Teseu, de V. M. Straka, que o leitor encontrará dentro da caixa preta e selada de S.
S. está longe de ser um livro convencional. A obra conecta ao menos quatro histórias, que se desdobram ao mesmo tempo, embora não necessariamente em ordem cronológica. É um livro-jogo, que oferece várias possibilidades de leitura e instiga o leitor a decifrar os mistérios, códigos e pistas contidos em toda a obra. Seja nas notas, nas margens ou nos outros itens da caixa, há sempre algo além do que se vê aguardando para ser descoberto.
A Obra: S. é muito mais que um livro. Ele é uma obra de arte. Um jogo. Um quebra-cabeças. Uma história de amor. S. é muitas coisas ao mesmo tempo - e é exatamente por isso que eu não poderia fazer uma resenha convencional para essa caixa mágica e maravilhosa.
Se você não sabe nada sobre o livro, não tem problema. Assista a esse vídeo e aposto que, quando voltar aqui, ele já estará na sua wishlist.
A Caixa: Comprei o livro por todo o trabalho gráfico dele sim, e não tenho a menor vergonha de admitir isso. Pelo amor de deus, vocês estão vendo isso, certo?
O Roteiro: Comprei totalmente no escuro, sem saber quase nada sobre a trama. E foi assim, no escuro, que comecei minha leitura. Porém, apesar de todo o blábláblá de que você pode ler o livro como preferir, as coisas não são bem assim.
Eu não estava entendendo praticamente nada da história, sentia que estava perdendo muitas coisas e então resolvi buscar a opinião de alguém que já tinha lido (porque a gente também procura opiniões alheias). Foi quado encontrei um guia muito legal e que me ajudou muito, feito pela Gui Margutti, do Histórias de uma Coffee Lover - vou deixar o link dele aqui para quem quiser dar uma olhada.
Segundo as dicas da Gui, o livro deveria ser lido em fases. E foi isso o que eu fiz, com pequenas adaptações - que, para mim, facilitaram a compreensão do todo. Enfim... Minha leitura foi da seguinte forma:
Fase 1 - o livro impresso, coma as notas de rodapé e as anotações a lápis.E eu sei, você deve estar pensando: "Nossa May, mas vai demorar demais". Não vai, acredite em mim - essa é a melhor forma de entender a maior parte dos mistérios de S.
Fase 2 - as anotações a lápis, caneta azul e preta e os documentos relacionados a elas. Ah! Aqui eu também reli o prefácio.
Fase 3 - anotações com as canetas verde e laranja.
Fase 4 - anotações com as canetas roxa e vermelha.
Fase 5 - anotações finais em preto (é fácil perceber a diferença entre a primeira caneta preta e essa).
A Leitura: Eu confesso, a leitura do livro impresso foi sofrida. O Navio de Teseu parecia uma coisa sem pé nem cabeça, e eu só não me arrependi por ter pago tão caro no livro porque... Ah fala sério, não tem como, ele é lindo demais.
Porém, depois dessa primeira fase sofrida, eu finalmente comecei a leitura das margens. E aí, meu bem, é quando eu não consegui mais largar a obra.
A loucura toda de O Navio de Teseu começou a fazer sentido e se encaixar e vários códigos começaram a aparecer e OMG! Eu fiquei vidrada nas páginas - sentei na mesa, com um bloquinho do lado, e parecia uma maluca lendo loucamente e anotando e lendo outra vez e gente... É uma experiência única.
Minhas impressões: Juro, eu indicaria esse livro mesmo se ele não fosse bom, porque, mais uma vez, ele é lindo!!! Mas ele é bom. Ele é insanamente bom. Bom no nível de acabar a leitura e ir buscar grupos no facebook e no watsapp dedicados aos leitores malucos que precisam saber mais e mais sobre essa história genial - e eu nunca fiz isso na vida.
É uma leitura demorada? É - até porque, se você tiver pressa vai acabar perdendo detalhes, e detalhes, aqui, significam respostas.
O livro traz todas as respostas? Não, e isso foi cruel para a pessoa que vos fala e tem TOC. Mas as respostas que ele traz são apresentadas de uma forma tão extraordinária que gente... Não tem nem como achar ruim.
Os autores foram genais idealizando essa obra. A editora teve um capricho sem igual com a edição. E a leitura é indescritível - o mistério instiga e prende o leitor às páginas, mas a mensagem das entrelinhas é o que faz o livro ganhar um cantinho especial em nossos corações. É uma leitura que recomendo de olhos fechados e tendo a certeza absoluta de que, quem não gostou, é pura e simplesmente porque não soube ver a mágica por trás das palavras.