Uma Pequena Mentira - K. A. Tucker - Fábrica231
Livie, a mais centrada das irmãs Cleary, segurou as pontas após a morte dos pais num acidente em que Kacey, a mais velha, foi a única sobrevivente, e cuidou da irmã quando ela caiu em depressão. Aos poucos, Kacey superou seus traumas e encontrou a felicidade, enquanto Livie se dedicava aos estudos. Agora, no segundo do livro da série de sucesso Ten Tiny Breaths, K. A. Tucker joga o foco de sua envolvente narrativa sobre a caçula. Livie acaba de ingressar na tradicional Universidade de Princeton e está pronta para viver as emoções típicas de uma caloura, o que inclui frequentar as festas no campus, fazer novos amigos e encontrar um namorado bacana com quem possa tecer planos para o futuro. Ela só não esperava se envolver justamente com um cara como Ashton Henley, o capitão do time de remo com fama de garanhão. Com medo de ser apenas mais uma na lista de conquistas de Ashton, Livie tenta agir com a razão, como sempre fez. Mas até que ponto vale a pena dominar seus sentimentos por medo de se machucar?
Uma sociedade doente precisa de tratamento. E algumas pistas para a cura vieram do Oriente e foram disseminadas mundo afora a partir dos anos 60: a ioga, a meditação, a noção da boa alimentação tanto física como espiritual. Mas, a partir daí, outro problema se apresentou: como botar em prática os princípios orientais, que exigem um nível de renúncia e mudança de hábitos impraticáveis para os habitantes de um mundo frenético? Como conciliar uma rotina extenuante com um tempo dedicado às atividades meditativas? Como ajustar-se a uma alimentação natural com um a quase total presença de alimentos processados e industrializados nas prateleiras dos supermercados? Como tornar-se um monge em plena cidade?
O romancista inglês Julian Barnes seria massacrado se simplesmente tivesse inventado um personagem de baixos tão baixos e altos tão altos, capaz de criar algumas das obras-primas do século XX, como a sinfonia dedicada à sua Leningrado natal, sitiada pelo agressor nazifascista e faminta de morte. Porém, Shostakovich de fato viveu tanto o papel de cético quanto o de pau-mandado. Às vezes, num mesmo episódio.
Em livros anteriores, como o clássico "O Papagaio de Flaubert" ou o recente "Altos Voos e Quedas Livres", Barnes já havia demonstrado interesse pelos terrenos que nunca foram ocupados pelos historiadores, mas que se oferecem à exploração dos ficcionistas. A discrepância entre algumas passagens da vida de Shostakovich e o modo como foram reinterpretadas nas memórias ditadas a Solomon Volkov haveria de lhe ser irresistível. Portanto, parece até natural que Barnes tenha escrito este angustiante O ruído do tempo.
Barnes parte da autobiografia terceirizada e de histórias bem documentadas sobre Shostakovich para especular sobre o que se passava na cabeça do compositor. O que o romancista encontra no que chama de “três conversas com o poder” – três solilóquios, em 1936, 1949 e 1960 – é um “coelho aterrorizado”. Shostakovich tem medo dos expurgos de Stalin, medo do ridículo internacional, medo de dizer não a Khrushchov. Tem medo, sobretudo, porque o pessimismo é visto como uma tendência contrarrevolucionária. A imagem do homem insone, de pé, maleta pronta diante do elevador, à espera da chegada da polícia, funciona como símbolo do século XX.
Desde que descobriu ser um Andarilho, capaz de se deslocar entre as dimensões, Joey acreditava ter encontrado seu lugar como um agente do Entremundos (organização responsável por manter a paz nos vários universos e dimensões). Mas sua última missão foi um desastre e colocou todo o universo em risco… Agora, machucado e solitário, ele acorda em um futuro devastado e precisará assumir um papel para o qual não sabe se está preparado. Repleto de ação e aventura, A roda da eternidade fecha com chave de ouro uma série de ficção científica e viagem no tempo capaz de cativar leitores de todas as idades.
Pela primeira vez numa edição nacional, os contos estão divididos em blocos temáticos que ajudam a visualizar a enorme abrangência da obra. A morte, narradores homicidas, mulheres imortais, aventuras, as histórias do detetive Auguste Dupin, personagem que serviu de inspiração para Sherlock Holmes.
O livro traz ainda o prefácio do poeta Charles Baudelaire, admirador confesso de Poe e o primeiro a traduzi-lo para o francês. Os contos são comentados na voz do personagem mais famoso de Poe, um certo pássaro de asas escuras como a noite. E por falar nele, Edgar Allan Poe: Medo Clássico apresenta “O Corvo” na sua versão original, em inglês, além de reunir suas mais importantes traduções para o português: a de Machado de Assis (1883) e a de Fernando Pessoa (1924).
Uma obra tão completa que não poderia se limitar a um só volume. A DarkSide® Books já começa a organizar Edgar Allan Poe: Medo Clássico, volume 2. Além de Poe, Mary Shelley, Bram Stoker e Lovecraft também farão parte da coleção Medo Clássico, sempre com ilustradores convidados e tradutores que respiram e conhecem profundamente as obras originais.
Nunca mais houve um autor como Poe. Nunca mais haverá uma edição como esta.
Victor é um cientista que dedica a juventude e a saúde para descobrir como reanimar tecidos mortos e gerar vida artificialmente. O resultado de sua experiência, um monstro que o próprio Frankenstein considera uma aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo. Criador e criatura se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais. Humanos! Eis a força descomunal de um grande texto.
Quando foi a última vez que você teve a chance de entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais influentes dos últimos dois séculos? Que tal agora, na tradução de Márcia Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati, estudioso do gênero.
Frankenstein, ou o Prometeu Moderno é um dos primeiros lançamentos da coleção Medo Clássico — ao lado do volume de contos do mestre Edgar Allan Poe — no início de 2017. A qualidade do livro é impecável, para cientista maluco nenhum colocar defeito. Capa dura, novas traduções, ilustrações feitas por Pedro Franz, artista visual e autor de quadrinhos reconhecido internacionalmente. O livro é impresso em duas cores: preto e sangue.
Reencontre Frankenstein de um jeito que só a primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia poderia lançar. It’s alive!
Enquanto alguns se preocupam com o presente, fazem planos para o futuro, passam os dias empacotando suas coisas para mudar de cidade, Keeley e seus colegas do ensino médio decidem aproveitar ao máximo o tempo que ainda têm juntos em Aberdeen. Para ela, o momento é perfeito para fazer seu sonho se tornar realidade: se declarar para o garoto que sempre amou, Jesse Ford.
A vida de Keeley está prestes a virar de cabeça para baixo, e a sensação de que não há nada a perder é perfeita para dar a ela a coragem de fazer o que normalmente não faria. Ou falar o que não falaria. E o risco quase sempre vale a recompensa. Quase sempre.
Pode ser que seja o fim de Aberdeen, mas certamente é o começo da história de Keeley. Talvez nada tome o rumo esperado. Ou quem sabe tudo se encaixe para sempre. Seja como for, há coisas que só sobrevivem na memória – seja uma cidade ou um primeiro amor.
Às portas da eleição presidencial francesa de 2017, Piketty faz ainda um minucioso balanço dos mandatos de Nicolas Sarkozy e François Hollande; propõe rever diversas políticas que debilitam programas e instituições de grande relevância social e critica a forma de aplicação das alíquotas, que em geral privilegia as grandes empresas e os indivíduos mais ricos, ampliando as já imensas desigualdades.
Diante de países que pouco se importam com seus vizinhos, qual seria a solução? A moratória das dívidas? A formação de uma câmara orçamentária da zona do euro? Para responder a essa e a outras perguntas, Piketty critica os egoísmos nacionais, lança um amplo olhar sobre a economia global e acompanha a escalada da desigualdade além da Europa, ao discutir a situação de Estados Unidos, África do Sul, Brasil, Índia, Oriente Médio e China.
Nas mais de cinquenta crônicas que compõem Às urnas, cidadãos! o autor reafirma a ideia de que a economia diz respeito a toda a sociedade, e não a um pequeno grupo de especialistas.
Neste novo mundo, Jason leva outra vida. Sua esposa não é sua esposa, seu filho nunca nasceu e, em vez de professor numa universidade mediana, ele é um gênio da física quântica que conseguiu um feito inimaginável. Algo impossível. Será que é este seu mundo, e o outro é apenas um sonho? E, se esta não for a vida que ele sempre levou, como voltar para sua família e tudo que ele conhece por realidade?
Com ritmo veloz e muita ação, Matéria escura nos leva a um universo muito maior do que imaginamos, ao mesmo tempo em que comove ao colocar em primeiro plano o amor pela família. Marcante e intimista, seus múltiplos cenários compõem uma história que aborda questões profundamente humanas, como identidade, o peso das escolhas e até onde vamos para recuperar a vida com que sonhamos.
O colunismo diário obriga o jornalista ao esforço de tentar ver além dos acontecimentos imediatos. Em A verdade é teimosa, encontram-se 118 textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer atravessava momentos de grande instabilidade política. Em linguagem clara, Míriam examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. O passar do tempo demonstra que não adianta brigar com os fatos, porque a verdade é teimosa e aparece mesmo depois de ser encoberta por malabarismos estatísticos ou retóricos. O texto de Míriam joga luz sobre o passado recente do país, sem perder a esperança no futuro.
No entanto, após um acidente cheio de enigmas, o marido está morto, e Jean não precisa mais representar esse papel. Não há mais motivo para ficar calada. As pessoas querem ouvir o que ela tem a dizer, querem saber como era viver com aquele homem. E ela pode contar para eles que havia alguns segredos. Afinal, segredos são a matéria que contamina (ou preserva) todo casamento.
Narrado das perspectivas de Jean Taylor, a viúva, do detetive Bob Sparkes, chefe da investigação, cuja carreira é posta em xeque pelo caso, e da repórter Kate Waters, a mais habilidosa dos jornalistas que estão atrás da verdade, o romance de Fiona Barton é um tributo aos profissionais que nunca deixam uma história, ou um caso, escapar, mesmo que ela já esteja encerrada.
Nessa vibrante coletânea, o leitor poderá conhecer mais um lado da autora. Em histórias curtas e divertidas, Jojo, sem deixar de lado as personagens decididas que conquistaram o público, faz sua conhecida mágica de transformar situações comuns em eventos extraordinários.
No conto que dá título ao livro, a jovem Nell planeja um final de semana romântico em Paris com o namorado e fica sabendo, já na estação, que ele desistiu de acompanhá-la. Sozinha em um país estrangeiro, Nell descobre uma nova versão de si mesma, independente e corajosa.
Outros contos incluem um assalto a uma joalheria com uma reviravolta amorosa, a história de uma mulher que passa um dia inteiro com os sapatos de outra pessoa e um shopping lotado de pessoas fazendo compras de Natal que vai revelar a uma esposa estressada o que de fato importa na vida.
E em “Lua de mel em Paris”, que fecha a coletânea, Jojo Moyes brinda os leitores com um reencontro com as personagens do best-seller A garota que você deixou para trás, Liv e Sophie, que, separadas por algumas décadas, acreditam que o casamento é apenas o início de suas histórias de amor.
Dez pequenas amostras da saborosa escrita de Jojo Moyes, divertidas, autênticas e irresistíveis — você vai ler e se encantar.