Editora: Babelcube Inc.
Páginas: 153
Ano: 2017
Uma boa forma de passar o tempo.
Sinopse: Uma história acerca de amizade florescente, amor e aventura, mas também acerca de infidelidade, violência e morte, que tem lugar durante três dias em Setembro.
Não sentimos já todos, alguma vez, uma saudade desesperada por algo ou alguém? Talvez não saibamos sempre por quem ou por quê a sentimos embora o sentimento seja avassaladoramente forte. É isso que sente Gabriel. Mas como o artista ainda jovem, atraente e muito inquieto que é, ignora o sentimento e afasta-se, em vez disso, para uma cabana vazia em Ludvika a fim de desenvolver uma ideia. Enquanto ali está, porém, nada acontece como tinha pensado. Subitamente vê-se como uma das peças num jogo em que, cada movimento, parece ter consequências fatais. Consequências que se espalham sobre a até então sonolenta vila. Em velocidade acelerada, Anna, Kessa, Lea, Johan e Niklas são conduzidos aos seus destinos. Aqui se fala de amizade florescente, amor e aventura, mas também de manipulação, infidelidade, violência e morte. Depois destes três dias em Setembro, não há regresso possível.
Paralelo a isso, conhecemos alguns moradores de Ludvika, e essa parte faz sentido e é interessante. Depois que chega à pequena cidade, se dedicar à sua arte é a última coisa que Gabriel faz. Na verdade, ele acaba se envolvendo em algumas confusões com aqueles moradores que conhecemos anteriormente. E é a partir daí que, apesar de não ter nada de extraordinário, surpreendentemente o livro me prendeu.
Os Personagens: Preciso confessar que nenhum dos personagens me cativou completamente. Lea e Niklas foram meus favoritos, mas infelizmente foram os que menos tiveram destaque. Kessa era outra que tinha bastante potencial e acabou não aparecendo tanto quanto merecia. Quando a Gabriel, na minha opinião, ele foi mais um observador do que qualquer outra coisa...
Agora, Anna e Jonah foram insuportáveis, detestáveis e intragáveis. Meu deus! Anna foi tão insuportável que, em alguns momentos, mesmo sabendo que a situação deveria despertar minha empatia, não consegui me forçar a isso.
Agora, Anna e Jonah foram insuportáveis, detestáveis e intragáveis. Meu deus! Anna foi tão insuportável que, em alguns momentos, mesmo sabendo que a situação deveria despertar minha empatia, não consegui me forçar a isso.
Capa, Diagramação e Escrita: A tradução foi feita para o português de Portugal, mas não é nada que prejudique a leitura. Pelo contrário, apesar de no início causar certa estranheza, depois me diverti bastante com algumas expressões diferentes.
A escrita da autora ainda é amadora - na verdade, eu me senti lendo uma espécie de fanfic -, mas já é possível identificar bastante potencial ali. Depois dos primeiros capítulos, que parecem um pouco deslocados do restante da trama, a leitura flui muito bem e prende bastante - no entanto, preciso deixar claro que existem algumas situações bastante absurdas e o final é bem apressado.
A escrita da autora ainda é amadora - na verdade, eu me senti lendo uma espécie de fanfic -, mas já é possível identificar bastante potencial ali. Depois dos primeiros capítulos, que parecem um pouco deslocados do restante da trama, a leitura flui muito bem e prende bastante - no entanto, preciso deixar claro que existem algumas situações bastante absurdas e o final é bem apressado.