Conte-me Seus Sonhos
O Quinta das Capas de hoje eu resolvi fazer de uma forma diferente. Ao invés de ser um tema, decidi trazer algumas das várias capas pelo mundo de um dos meus livros favoritos desse ano: Conte-me Seus Sonhos, do Sidney Sheldon. Será que as capas conseguiram trazer a essência do livro para os olhos dos leitores?

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Começando com as edições brasileiras, temos a mais recente, publicada em 2011 pela Record. É uma capa simples, mas eu gosto da edição e do contraste do preto com o amarelo. A edição de 1998 é uma das que eu mais gosto, principalmente pelas cores e os elementos que remetem à história do livro. Também temos uma edição vira-vira da Saraiva, com uma capa genérica, mas não chega a ser das mais horríveis. Já nas capas estrangeiras, essa primeira é bem tipica de livros do gênero publicados na época. A fonte, as cores, a organização do design. Não é das minhas favoritas, mas também não é das piores.




Não consigo entender o motivo dessa primeira capa existir. Ela não remete em nada a história e ainda tem uma cor saturada de dar vergonha alheia de quem a fez. Já a segunda é outra capa genérica, mas que conseguimos fazer um paralelo com a história, apesar de ainda achar que não é o tipo de capa ideal para o livro. Não sei o que passou pela cabeça da pessoa quando fez essa terceira capa árabe. Nada na capa faz sentido, as cores têm tons estranhos, sem mencionar essa coitada dessa mulher... A última capa, da Sérvia, tem uma composição comum e bonita aos olhos, mas não tem nada a ver com a trama do livro. Parece mais capa dos romances históricos publicados hoje em dia.




Essa capa vietnamesa seria perfeita para um chick-lit, e até vejo como os designers dela conseguiram enxergar uma relação com a história, mas aquele glitter no nome do autor foi de mais! A segunda, da Bulgária, tem a mesma ideia da segunda capa brasileira no post, e ainda gosto da ideia, mas continuo preferindo a nossa. Essa capa da Romênia parece mais de um romance de banca e, definitivamente, não me remete em nada a história. Sem comentários para essa capa da Pérsia, desisti de tentar entender.




Quando você acha que não tem como piorar, vem essa capa de Bangladesh te mostrar que tem como sim! Nada nela faz sentido - a imagem da menina, o texto nesse fundo preto, sem contar nessa mistura de vermelho com verde, bem natalino. A capa da Finlândia tem uma ideia boa, mas a execução não trouxe o melhor dos designs, sem contar na qualidade bem ruim das imagens escolhidas. A capa em espanhol me remete às capas mais simples, como a atual brasileira. Apesar de não gostar da escolha de cores, achei a capa ok. Gostei bastante da imagem dessa capa da Noruega, mas ela não tem nada a ver com o livro! Sem contar nessa saturação que parece ter sido colocada em 100%.
Foram bastante capas para ver hoje, e nem consegui trazer todas as capas que esse livro tem. A maioria são bombas, mas algumas conseguem se salvar. Minhas favoritas são as brasileiras - a de 1998 e a mais recente, pela simplicidade. A pior, na minha opinião, foi a da Pérsia, apesar de ter outras bem sofríveis também. E qual foi a melhor e a pior na sua opinião? Também deixe aqui nos comentários sugestões de livros para uma próxima Quinta das Capas nesse estilo.
Até a próxima!