Título: Todos, Nenhum: Simplesmente Humano
Título original: Symptoms of Being Human
Autor: JeffGarvin
Editora: Plataforma21
Páginas: 400
Ano: 2017
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Sinopse: “A primeira coisa que você vai querer saber sobre mim é: sou menino ou menina?”
Riley Cavanaugh é um ser humano com muitas características: perspicaz, valente, rebelde e… gênero fluido. Em alguns dias, se identifica mais como um menino, em outros, mais como uma menina. Em outros, ainda, como um pouco dos dois. Mas o fato é que quase ninguém sabe disso.
Depois de sofrer bullying e viver experiências frustrantes em uma escola católica, Riley tem a oportunidade de recomeçar em um novo colégio. Assim, para evitar olhares curiosos na nova escola, Riley tenta se vestir da forma mais andrógina possível. Porém, logo de cara recebe o rótulo de aquilo.
Quando está prestes a explodir de angústia, decide criar um blog. Dessa forma, Riley dá vazão a tudo que tem reprimido sob o pseudônimo Alix.
Numa narrativa em que o isolamento é palpável a cada cena, Jeff Garvin traça um poderoso retrato da juventude contemporânea. Somos convidados a viver a trajetória de Riley e entender o quê, afinal, significa ser humano.
A Trama: Riley é gênero fluido, mas ainda não contou para ninguém, já que isso é algo novo até mesmo para si. Depois de se transferir de uma escola particular católica para uma escola pública, Riley acha que sua vida vai melhorar e os dias de bullying ficaram para trás. Mas a primeira coisa que ouve a seu respeito ao chegar na escola nova é a recorrente frase "é menino ou menina?" e "aquilo". Para extravasar um pouco sua ansiedade, Riley decide seguir o conselho de sua psicóloga e abrir um blog anônimo usando o nome Alix. É lá que Riley vai postar seus pensamentos mais íntimos, ganhar seguidores e conseguir uma fama que nunca pediu - e que toma um caminho inesperado quando seus conselhos começa a realmente afetar a vida de outras pessoas. Além de ser uma história bem informativa,
Todos, Nenhum: Simplesmente Humano foi uma delícia de ler - mas não se engane, porque essa não é, definitivamente, uma história fofa ou bobinha, falando sobre diversidade de gênero de forma trivial. Ele trás sim esse lado mais "descontraído" algumas vezes, mas a história é bem mais profundo e real do que isso.